SETE

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MAITÊ SOLTARDO
continuação...

O vestido branco tomara que caia abraça meu corpo, e me sinto segura com ele, bonita e gostosa. Caralho como esse vestido me deixa bonita. Mas por outro lado o salto em meus pés me deixa cansada, e olha que a caminhada que eu fiz foi do meu apartamento pro elevador, e do elevador para o meu carro, ainda tive o trabalho de tirar o salto para dirigir e recoloca-ló de novo a hora que eu cheguei no restaurante.

- Maitê! Que bom que você chegou! - Eliza diz quando me aproximo da mesa que ela está.

- Desculpa te fazer esperar. - Falo me sentando a sua frente.

- Que nada! Acabei de chegar também. - Ela me tranquiliza.

Não sei o que falar, essa sempre foi a pior parte pra mim, depois do oi, o que você fala? Com puxar o assunto? Mas ela parece tranquila já que está sorrindo alegremente pra mim.

- A! A sua câmera. - Me lembro.

Viro pra pegar de dentro da minha bolsa a máquina, lhe entregando, riu vendo sua animação em pegar sua câmera de volta.

- Obrigada! - Ela agradece guardando o objeto. - Gostou da festa pós-jogo? - Sua pergunta vem, e ela parece genuinamente curiosa.

- Foi bom, você e as meninas são super legais, e os meninos são exatamente como eu imaginava. - Um sorriso leve me escapa, me apoio na mesa procurando o que mais falar. - Acho que era um sonho conhecer os jogadores do meu time, e foi um prazer realizar, pra quem é fã viver tudo isso é surreal, sabe como é?

- Sei muito bem, era um sonho meu também. - Ela admite. - Você devia ir mais vezes ficar com a gente lá, é legal boba. Vamos! - ela me lança um sorriso convidativo.

- A Márcia me chamou para assistir um jogo com ela e a Vic, mas não sei se é uma boa... - Minha preocupação é evidente, e a loira me olha, curiosa.

- Uau... - Ela fala, e fica me olhando. - Desculpa, mas por que não seria uma boa? - me pergunta com uma pitada de curiosidade e surpresa na voz.

Fico com receio de responder, não sei bem o por que do motivo disso. Quero confiar nela, ela parece super legal, mas e se ela falar pra alguém o que eu vou falar? Ou vai que ela me julga? Mas eu coloco esses pensamentos para trás, e faço o que minha psicóloga me ensinou, enfrento.

- Transei com o Veiga, e acho que tô me arrependendo, não por que foi ruim, por que porra... Foi longe de ser ruim. - Começo a me embolar com as palavras com medo de falar demais.

Antes que eu possa continuar o garçom aparece na mesa para pegar nossos pedidos, escolhemos nossos pratos e pedimos um vinho para acompanhar. Assim que ele vai embora, Eliza já está me olhando novamente, esperando eu continuar.

𝐏𝐑𝐎𝐂𝐔𝐑𝐀-𝐒𝐄 𝐔𝐌𝐀 𝐌𝐀𝐌𝐀̃𝐄 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora