18- Feelings running high

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Eu ainda estava meio atordoado com todos os acontecimentos. Nem tanto pela gravidez em si, afinal eu tinha uma vida sexual bem intensa, sem usar contraceptivos.               
Gravidez era consequência natural e mais que esperada. Entretanto eu esperava isso para depois do casamento. Idiotice minha, é claro. Afinal nossas células não são programadas para funcionarem apenas após o matrimônio, ou então não haveria tantas mães e pais solteiros por aí. 
           

Tirando isso, o que mais me deixou perplexo foi Minho. Eu não sabia exatamente qual seria a sua reação. Poderia ser uma explosão de raiva ou até mesmo um meio sorriso frio. Nada me preparou para aquela cena. Meu Minho, o todo poderoso da máfia aos prantos porque seria pai. Fiquei paralisado, estático apenas me permitindo ser abraçado por ele.

Depois de muito tempo, quando segurou seu choro, Minho beijou meu rosto, várias vezes, lentamente, para finalmente beijar meus lábios. Acariciou meus cabelos e me beijou novamente antes de falar. 

- Está feliz?              

- Muito... muito, Min.               

Segurei sua mão e deslizei-a sobre minha barriga ainda sem qualquer mudança. Seus olhos brilharam intensamente.                

- Saber que carrego um filho seu aqui... é uma felicidade tão grande que não encontro palavras pra isso.             

- Confesso que não esperava que fosse tão rápido assim, embora isso tenha me deixado estupidamente feliz.                   

- Rápido? Há quanto tempo estamos juntos, Minho?              

- Eu não sei. Eu não conto meu tempo com você pelo correr dos dias.               

Eu quis perguntar o que ele queria dizer com aquilo. Mas covardemente eu me calei. Minho estava tão carinhoso, não queria estragar esse momento com uma pergunta estúpida.             

- Bom... eu acho que já tem bem uns seis meses.        

Minho deu de ombros. Ajeitou os travesseiros na cabeceira da cama e sentou-se, as costas apoiadas nos travesseiros.             

Puxou-me para perto dele. Meu corpo ficou entre suas pernas e minha cabeça apoiada em seu peito. Sua mão escovava meus cabelos.               

- Agora sabe que deverá criar um pouco de juízo, não é?          

- Quem vê você falar pensa que sou um inconsequente.          

- É quase.                

- Daqui a pouco irá me dizer que devo ficar na cama o dia todo.                 

- Não seria má ideia. Pelo menos não iria mais aprontar nenhuma.           

- Tipo?            

- Tipo uma piscina na frente dos meus soldados. Sabe que estou com uma vontade louca de chamar uma empreiteira, um pedreiro e mandar detonar aquela piscina?            

- Deixe de besteira, Minho. Todo mundo nada e para isso usa-se short de banho.            

- Daquele tamanho? Sinceramente, Jisung... aquilo parece ser de quando era bebê.  

Eu ri baixinho sem que ele percebesse. Estava com ciúmes e eu adorava ver Minho assim. Resolvi mudar de assunto.                 

- Seus pais devem gostar da novidade, não é? 

- Eles vão ficar malucos. Principalmente meu pai. Sempre me importunava por causa de um neto. 

- Seus outros... hã... companheiros não quiseram? 

The powerful - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora