54- Finally peace

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Às vezes eu ficava mal com essa minha mente um tanto quanto safada.                 

Passamos por um sufoco, nosso filho estava precisando do nosso apoio, mas bastou Jaeho acordar no dia seguinte, dando-me um beijo de bom dia para tudo mudar.
                   
Eu já pensava que a vida era linda, maravilhosa e que eu precisava me jogar nos braços do meu homem.

É... isso que fazem meus hormônios pervertidos aliados a presença do meu marido. Mas eu não era só movido a hormônios não. Havia um sentimento maior, um amor forte demais pela minha família que deixava meu peito apertado quando algo de ruim acontecia. E em compensação parecia haver uma explosão de fogos dentro de mim sempre que eu via que tudo estava bem.

O que eu senti quando Jaeho me acordou com aquele beijo carinhoso não tinha explicação. Ninguém diria que esse garoto sorridente era o mesmo que estava em choque no dia anterior.

Mas ele me garantiu que estava tudo bem. A única coisa que queria agora era tomar um café da manhã conosco.

Decidimos fazer uma surpresa pra Minho... que era o verdadeiro alicerce das nossas vidas.
                   
Por mais que eu seja forte e sentindo essa força só aumentar mais e mais a cada dia, o grande responsável por isso, sem dúvida era Minho. Eu me esforcei para ser a pessoa ideal pra ele. Aquela que o faria se orgulhar. Confesso que grande parte disso foi por medo de perdê-lo. No entanto eu tinha também esse gênio forte, atrevido feito ele mesmo.
                   
E logo depois do café e de Jaeho ter nos deixado a sós eu pude finalmente ser amado de novo. A falta que eu sentia de fazer amor com Minho me deixava às vezes envergonhado. Mas que culpa eu tinha? Era intenso demais, verdadeiro demais... gostoso demais.                   

Eu quase ri da expressão dele ao ver o Fogo de Shiva. Realmente eu devia estar muito excitado no dia que comprei aquilo. Desde quando Minho precisava disso? Eu só faltava pedir arrego.

Mas foi bom, nos excitou além da conta. E me deixou em frangalhos também. Tanto que quase implorei para me deixarem quieto quando Jaeho apareceu horas mais tarde. Eu queria ficar ali na cama, jogado de qualquer jeito ainda sentindo uma leve dormência nos músculos depois de ser apertado com tanta força pelas mãos de Minhoo.

Homem ciumento é fogo. É isso mesmo... eu me rasguei de ciúmes por Jaeho querer falar apenas com o Minho, sem minha presença. Assunto deles... tive que aceitar não é? Por outro lado fiquei absurdamente feliz por ver o quanto ele entendia e confiava no Minho. Não poderia haver amor maior que esse.

Saí do quarto e fui em direção ao de Felix. Estava sentado na cama, recostado em travesseiros, com a mão sobre o ventre.

- Oi.

Ele sorriu e fez sinal para que eu entrasse. Sentei-me na cama e coloquei a mão sobre seu ventre também.

- Como estamos?

- Muito bem. Está quietinho.

- E você?

- Estou bem. Ainda profundamente envergonhado com o que aconteceu.

- Ninguém teve culpa. E já te falei que Minho não está bravo. Ele só se preocupa demais com tudo e com todos.

- Jaeho estava tão feliz hoje pela manhã.

- Nós o deixamos dormir em nossa cama. Precisava do carinho dos pais.

- Hannie... não quero ser enxerido demais... mas tem a ver com aquele homem não tem?

The powerful - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora