Quanto mais eu conhecia o ser humano, mais eu ficava decepcionado. Claro que em certos casos, já era de se esperar.
Convivi com tanto vagabundo... meu pai, meu irmão...
Entretanto Jeon Kyungho superou todos eles juntos. Acho que não existia mais por onde um ser humano ser tão desprezível e odioso. Quanto mais podres dele eram descobertos, mais revolta ele causava às pessoas. Sinceramente se não fosse o garoto, com certeza Minho o teria matado. Pessoas como ele realmente não mereciam viver.
Entretanto havia o garoto. O tal "filho" de Kyungho. Um garoto que tirou das ruas, ou roubou da mãe... sei lá, para satisfazer suas vontades.
Tentei chegar a uma conclusão após ouvir tudo o que Minho me disse, mas continuava no vácuo. Minho ficou abalado demais e eu bem entendia suas razões. Primeiro porque, apesar dos pesares, ele sempre foi um homem integro, tem o coração do tamanho do mundo. E isso ficou ainda mais exacerbado depois que nossos filhos nasceram.
O único pensamento que consegui ter foi adotar o garoto caso ele não tivesse nenhum parente que pudesse ficar com ele. Engraçado foi ver a cara de surpresa de Minho. Quando ele tocou no assunto, sua expressão era tão triste e desolada que cheguei a pensar que ele tinha pensado na adoção.
Mas ele ainda não tinha tido essa idéia. Por isso mesmo abraçou meu corpo com força, beijando-me com paixão. Foi apenas uma fagulha para acender nossos corpos que se enroscaram na cama o resto da noite.
Minho estava ainda mais intenso que o normal. Suas mãos agarravam meu corpo com tanta força que por várias vezes eu cheguei a sentir dificuldades em respirar.
Girei na cama buscando o calor dos seus braços e encontrei o vazio. Abri meus olhos constatando que eu realmente estava sozinho. Estendi meu braço e verifiquei as horas no celular. Ainda não eram seis da manhã.
Talvez nossos filhos tivessem acordado e Minho foi verificar. Levantei-me e fui até o quarto de Hajun que dormia tranquilamente. Dirigi-me ao quarto de Haneul que também dormia.
Não era possível que Minho já tivesse saído. Não falou nada comigo a respeito de sair tão cedo. Aliás, pela forma como me amou, imaginei que ficaria na cama até mais tarde. Mas ele sempre me surpreendia.
Voltei para o nosso quarto e no exato instante em que notei a ausência da babá eletrônica, eu ouvi o som de algo caindo na água.
Fui até a sacada do quarto e então fiquei estático, a respiração suspensa. Era aquilo mesmo que eu estava pensando... e vendo?
Apoiei-me na grade da sacada e fiquei admirando Minho que atravessava a piscina. Mergulhou e voltou à tona, passando as mãos nos cabelos.
Estava de costas pra mim e apoiou os braços na borda da piscina. Acompanhei cada linha dos músculos de suas costas largas, passando a língua nos lábios. Eu adorava apertar aqueles músculos... morder... só de me lembrar disso senti minha boca salivar.
Pensei por um momento e depois me decidi. Fui até o closet e peguei um short de banho e me vesti, colocando o roupão por cima.
Voltei novamente ao quarto das crianças e, constatando que ainda dormiam desci silenciosamente as escadas e saí em direção à piscina.
Atravessei o jardim e segui em direção a ele sem fazer qualquer ruído. Ele permanecia na mesma posição. Dei a volta e parei em frente a ele que sequer ergueu a cabeça.
- Pensei que não viesse mais.
- Como?
- Estava esperando você. Sabia que iria sentir falta do meu calor ao seu lado e viria me procurar.
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The powerful - Minsung
FanficMinho e Jisung são igual fogo mais fogo... Será que esse encontro vai dar certo? Jisung é um garoto de 19 anos, muito marrento, mora com seu pai que se chama Sanghoon e com seu irmão Junseo. Defende sempre sua família, mas mal sabe o garoto que se...