34- Daisy

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Girei minha cabeça para um lado e depois para o outro avaliando o material à minha frente. Não sabia o que era melhor... frente ou verso. Só sabia que ambos faziam meu pau subir com uma velocidade impressionante. Nesse momento já parecia uma rocha de tão duro. Apertei a cabeça com força, trincando meus dentes. Aquela bunda empinada acabava com meu juízo. Me vinha uma vontade incontrolável de estapeá-la com força.

- Vire-se.

Han deu um grito e se virou.

- Mas que porra, Minho...

- Sim... porra... é isso que vou te dar daqui a pouco.

- O que deu em você? Não estava morto no sofá agora há pouco?

- E você fugiu, como o covarde que é.

Em dois segundos eu parei diante dele, meus olhos quase se fechando de tanto tesão. Eu tinha certeza que um dia Han seria minha ruína... nem que fosse minha ruína sexual, deixar-me completamente brocha.

Chegamos ao Caribe na noite anterior e transamos na sala mesmo. A brincadeirinha de Jisung no jatinho deixou-me completamente faminto. Agora eu via que foi tudo um golpe.

Lembrei-me dele sentada na poltrona com as pernas abertas, enfiando os dedos em sua entrada molhada, rebolando e gemendo meu nome.

Quando avancei pronto para fode-lo com vontade, ele se afastou, dizendo que só fez aquilo porque estava com medo de machucar os bebês. Não poderia transar comigo.

Claro que, falando em meus filhos, eu iria parar na hora. Mas não resisti. Depois de transar com ele bem contido, para não machucar... ele me falou que eu estava perdendo a prática. Bandido... sabia mexer comigo.

- Sou covarde, mas eu te amo.

Isso... me desarma. Eu era um mafioso de merda isso sim. Onde já se viu sucumbir tão fácil perante um homem? Os outros chefões de outros países certamente iriam rir da minha cara se me vissem todo derretido. Ia ser motivo de chacota por anos.

E eu diria: que se fodam todos. Se todos os bandidos desse mundo tivessem um homem gostoso e quente como o meu não teriam tempo para pensar apenas em crimes.

Abracei o corpo deliciosamente nu e arrastei-o até a cama. Embora eu ainda estive louco de tesão por ele, não iria fazer nada... por enquanto.

Han se aconchegou em meu peito bocejando.

- Por que decidiu vir pra cá?

- Quero descansar com meu marido, não posso?

- Até parece que você me engana.

- Às vezes engano.

Ele não respondeu. Continuou me encarando à espera de respostas.

- Precisava pensar, Hannie. E além do mais você precisa ficar livre de toda aquela tensão que é nossa vida. Por mim ficaria aqui e só voltaria quando os bebês tivessem nascido.

- Eu estou bem, Min.

- Agora está. Mas poderia não ter estado. Passar por tudo o que você passou desde quando fui baleado. Aposto como esses bebês vão nascer neuróticos.

- Não fale assim.

- Se bem que neurose faz parte da genética do pai mais novo.

Ele me fulminou com os olhos, mas permaneci sério.

- Pois é... bebês malucos e com ferraduras nos pés... já que a cavalice faz parte da sua genética.

Dessa vez não me aguentei e gargalhei. Sentei-me na cama e coloquei-a sentada à minha frente.

The powerful - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora