13- The new Lee

815 58 68
                                    

- Venha aqui... 

Cruzei os braços em frente ao peito e não me movi. Ele então se levantou e ficou a minha frente. 

- O que foi? - Fechei minhas mãos e bati em seu peito. 

- Seu ordinário... Por que fez isso comigo? 

- Isso o que? 

- Ainda pergunta? Me fez acreditar que iria aceitar aquela mulher. 

- Eu fiz isso? 

- FEZ! - Eu berrei com ódio. 

- Hannie... Você me decepciona às vezes. Quantas vezes terei que repetir que não fico com mais de uma pessoa ao mesmo tempo? 

- Eu sei. Mas você poderia me mandar embora. 

- Acha que será fácil assim? - Ele falou já bem próximo de mim, as mãos já em minha cintura. 

- Entenda uma coisa de uma vez por todas: Não existe ninguém à sua altura. Mas é como eu disse antes. Eu adoro aquele homem atrevido, forte, destemido... É assim que deve ser um Lee. E onde ele está agora? Aqui na minha frente feito um gatinho assustado. -Ele falava isso quase num sussurro, rouco, sexy e quase acabando com a porra da minha sanidade.

- Acha mesmo que eu deixaria você partir a troco de sexo fácil? Eu tenho você... Pra que irei querer outro? 

- Você gritou comigo. Humilhou-me na frente dela. 

- Não foi minha intenção humilhar você... Mas se sentiu assim: Me perdoe. 

Engoli em seco. Lee todo poderoso Minho pedindo perdão?

- Mas eu não podia deixar você espancá-la porque eu já tinha percebido que ela me seria útil. E gritei também de raiva de você. Como pode pensar tão mal de mim assim? 
Encostei minha cabeça em seu peito. Eu tremia demais. 

- Hannie, me entenda, por favor. Sei que sou um grosseirão, mas é meu jeito. Mas isso não significa que eu seja um monstro totalmente insensível. A gente se da relativamente bem... Quando você não apronta. 

Eu ri baixinho, seus braços me apertaram com mais força. 

- Você é bonito, inteligente... Sexo entre nós é mais que fantástico. Agora me diga: pra que deixar você? Porra... Eu... Gosto de você. De estar com você. 

- Eu também... Gosto de você, Minho. 

- Então? Deixa esse medo bobo de lado. 

- Foi isso mesmo... Medo. Medo de perder você. 

Ele segurou meu queixo e me fez olhar pra ele. 

- Isso não vai acontecer. Confia em mim, pelo menos uma vez. 

- Eu confio. Mas... precisava ficar reparando no corpo dela e passando a língua nos lábios? 

Ele gargalhou... alto. Merda... foi lindo ouvir isso. Por que ele tinha que ser tão sério sempre? Sua boca roçou meu ouvido e mordiscou o lóbulo da minha orelha. 

- É bom ficar com ciúmes não é? 

Olhei pra ele incrédulo. 

- Foi... por querer? Fez isso para me provocar, me fazer ciúmes? 

- Estava me devendo essa, Han. Aquela camisa do jogo de poker ainda está atravessada na minha garganta.

E eu cai feito um patinho idiota que eu era. Filho da puta. 

- Você não vale nada, Minho. - Empurrei-o, mas ele me puxou de volta. 

-Sim... Eu não presto mesmo. Por isso você me adora... 

The powerful - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora