33- Unexpected

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Três semanas... tempo demais longe do meu homem. E o pior de tudo era tentar imaginar o que se passava naquela cabeça.

 Por um momento insano eu pensei que meu casamento tinha chegado ao fim. E nesse instante de loucura eu odiei ainda mais o meu irmão. Era por culpa da sua morte que Minho estava assim. Nem depois de morto a praga dava sossego. 

 Entretanto Minho era uma caixinha de surpresa. Eu nunca deixei de acreditar que por trás daquela máscara de homem frio e insensível havia um homem fantasticamente apaixonado e sensível. Eu o amava com todas as minhas forças e não iria permitir que ficasse abalado por causa de um merdinha.

Mas nem foi preciso dizer nada. As barreiras dele desabaram no momento em que nossos bebês se mexeram.

 Nunca conseguirei explicar o que senti naquele momento. Tenho certeza que eles se manifestaram para dizer ao pai o quanto ele é amado. Porque é simplesmente impossível conhecer Minho e não amá-lo.

 Posso dizer que esse é um dos momentos mais felizes da minha vida. A volta do meu marido e sentir nossos filhos se mexendo. A prova de que estavam bem e felizes. Senti tanta saudade que chegava a doer.

 Mas agora eu o tinha novamente em meus braços, novamente dentro de mim, levando-me a loucura. Eu bem que queria castigá-lo, deixá-lo sem condições de sair da cama de tanto fazer amor comigo. Presunçoso que sou.

 Esqueci-me que ele é ''O poderoso'' não é à toa. Que disposição tinha esse homem. Meu corpo e meu tesão agradeciam tanto vigor. Quanto tempo ele me deixou dormir? Duas horas... três? Aliás, sempre reforçando que fazia isso por causa dos bebês. Se eu não estivesse grávido... seriam dois dias ininterruptos. Mas essa eu pagava pra ver. Nem ele aguentaria.

 Eu estava deitado de lado, as pernas encolhidas quase próximas ao meu ventre. Minho estava atrás de mim e eu podia sentir seu pau duro em minha bunda. Sua mão estava fechada sobre meu mamilo e sua boca deslizava pelo meu pescoço provocando arrepios.

- Descansado?

- Só um pouco.

- É?

Ele mordiscou o lóbulo da minha orelha e isso foi o suficiente para que eu sentisse meu membro palpitar.

- Acha que ainda aguenta meu pau dentro de você?

Apenas gemi. Mas isso não o satisfez. Apertou meu mamilo e enfiou a língua em meu pescoço. E como se não bastasse isso, rebolou seus quadris, seu pau quase se enfiando em minha entrada.

- Quer meu pau dentro de você, meu amor? Quer sentir como ele fica esmagado dentro dessa entrada apertada?

Gemi novamente e levei minha mão para trás alcançando seu pau. Meu dedo deslizou pela cabeça úmida e eu sorri ao ouvi-lo gemer.

 Eu já massageava freneticamente o membro pulsante e delicioso que me fazia ver estrelas. Mas as mãos másculas seguraram em minha cintura, ajudando-me a erguer da cama. Colocou-me de joelhos sobre a cama, quase próximo à cabeceira.

Inclinou um pouco meu corpo para frente o que me fez apoiar as mãos na parede.

- Isso... Hannie. É assim mesmo que quero você.

 Posicionou-se atrás de mim, também de joelhos e segurando em minha cintura penetrou meu corpo sem qualquer aviso. Me fazendo gritar. A força com que ele me segurava me impediu de ir de encontro à parede, tamanha força de sua penetração.

 Não me fiz de rogado, mesmo porque era impossível sentir aquela potência dentro de mim e não rebolar alucinado pedindo mais. Segurou minha cintura com apenas uma das mãos e a outra deslizou pelas minhas costas até alcançar minhas nádegas.

The powerful - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora