07- Poderoso Lee Jisung

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Eu simplesmente não tinha especificação para o homem que há horas me fodia, sem piedade. Orgasmos? Já tinha perdido a conta de quantos eu tive. Cada um mais intenso que o outro. Era um delícia de homem e eu estava alucinado por ele. E que pique que ele tinha... Incansável.

Minho estava sentado á beira da cama e eu e estava sentado em seu colo, de costas pra ele. Minhas costas coladas em seu peito. A boca estava colada em minha pele, mordendo meus ombros. Eu segurava em suas coxas, subindo e descendo com força em seu membro.
Minho inclinou um pouco meu corpo para frente, me segurando pelos ombros, deixando minha bunda ao seu bel prazer.

- Porra... não imagina como está delicioso assim, Hannie.

Eu gemi e rebolei mais, sentindo suas estocadas cada vez mais fortes. Puxou meu corpo de volta, minha cabeça em seu ombro enquanto sua língua invadia minha boca. O braço em volta da minha cintura ajudando nos movimentos. A outra mão estava em meu membro massageando, me fazendo gemer alto.

- Minho... Estou chegando lá...

Novamente ele mordeu meu ombro e meteu com mais força, meu corpo se convulsionando ao mesmo tempo que recebia seu gozo. Minha pele colava na dele devido ao suor e eu estava amando aquilo.

Seu cheiro, seu suor misturado ao cheiro de sexo que exalava no quarto era excitante demais. Suas mãos acariciaram meus cabelos e Minho tomou minha boca novamente. Era tão carinhoso.

Agora que eu provei das coisas que Minho proporcionava... Eu não ia sair assim... Como se nada tivesse acontecido. Eu sabia perfeitamente bem que agora o lugar de Hyeonsu era meu se quisesse. Eu aceitaria, entretanto eu não teria o mesmo destino que os outros. Não iria sair daqui assim que Minho enjoasse de mim, porque isso não iria acontecer. Definitivamente, eu vim pra ficar.

Ainda que Minho fosse atrevido, insensível e cruel... Eu o queria pra mim. Só pra mim. E quando eu colocava uma coisa na cabeça... Não havia nada que pudesse me mudar de ideia. Ponto final. Eu quase conseguia me esquecer que ele matara meu pai. Admito que tinha seus motivos. Ainda assim era meu pai.

Senti meu corpo sendo erguido e passei meus braços em volta de seu pescoço.

- Cansado?

- Não.

- Mentiroso. -Eu ri e escondi meu rosto em seu peito. Fiquei assim até sentir a água morna escorrendo pelo meu corpo.

Abri os olhos encontrando os de Minho. Ele ainda me aninhava em seu corpo como se fosse um bebê.

- Não está dolorido?

- É suportável.

Senti ele passar suas mãos delicadamente pelo meu corpo, o cheirinho de sabonete exalando pelo banheiro e fixando em minha pele. Ele enxaguou e depositou um beijo em meus lábios. Me enrolou na toalha e me deixou sentado na poltrona. Eu estava muito cansado para prestar atenção no que ele fazia, mas provavelmente trocava a roupa de cama. Me vestiu colocando apenas a roupa íntima e me cobriu com a coberta.

Eu estava exausto, mas ele não estava na cama, tinha ido tomar banho. Lutei contra o sono porque não estaria contentado em dormir sem sentir o calor de seu corpo. Eu não sei a que altura da noite eu dormi. Só me lembro de sentir os lábios de Minho sobre os meus e depois meu corpo se enroscou ao dele. Ainda pude ouvir sua voz, embora eu não soubesse se era real ou se estava sonhando.

- Incrível... admirável. Ninguém supera você, Jisung.

Acordei com a claridade machucando meus olhos. Minho já estava de pé, terminando de colocar a gravata. Merda. Eu estava no lugar de Hyeonsu agora. Não devia preparar o café dele? Levantei-me e já ia me vestir quando sua voz me paralisou.

The powerful - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora