31- No forgiveness

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Atenção: Esse capítulo contém cenas de EXTREMA violência. Se você não se sentir confortável, não leia. Avisarei quando o conteúdo estiver tranquilo.

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Conteúdo seguro:

Medo. Agora eu tinha muito medo. Não sei exatamente do que, mas meu coração chegava a doer da tamanha força com que batia. Definitivamente não era medo pelo Junseo. Mais uma vez, ele me provou que não valia nada. Talvez eu temesse por Minho.

Nunca, em todo esse tempo, eu o vi tão nervoso e descontrolado. Todas as cenas que presenciei, poderia dizer que ele estava bravo. Hoje não. Ele tinha ódio... um ódio intenso. Eu seguia a passos rápidos atrás dele, que sequer se dignava a me olhar. Sei que não estava nervoso comigo, mas ele era assim. E sei também que jamais passaria pela cabeça dele que tive alguma coisa com meu irmão.

Junseo era um moleque inconsequente que cismou de brincar com o homem mais perigoso que já conheci. Minho tinha várias facetas e eu nunca sabia ao certo o que esperar dele.

Quando estava a poucos metros do quarto de Junseo, ele parou e se virou abruptamente.

- Acho melhor não vir comigo. O que irá acontecer daqui pra frente não lhe fará bem.

- Eu sou forte. Irei com você.

- Não estou falando de você. Sei que vai assistir a tudo como se fosse realmente forte pra essas coisas. Estou falando dos bebês. Isso não será bom pra eles... e espero que tenha juízo quanto a isso.

- Eu sei o que estou fazendo, Minho.

Ele revirou os olhos e pegou o celular.

- Hyunjin? Estou saindo daqui agora com nosso amiguinho. Peça ao Bangchan que prepare a "bebida de Jesus".

Franzi meu cenho. Bebida de Jesus? Que código era esse? Ou eles iriam comemorar bebendo vinho?

- Posso saber o que irá fazer Minho?

- Não. - Ele respondeu empurrando a porta do quarto.

Confesso que fiquei chocado com a aparência de Junseo. Não me parecia nem de longe o garoto bonito, de olhos castanhos e cheio de vida que conheci um dia. Estava acabado, machucado e pior... agora ele não era mais atrevido. Ele olhava para Minho com pavor.

- Como vai nosso mocinho?

- Cada vez mais delicioso, chefe.

Os dois gargalharam. Minho sentou-se à frente de Junseo, os dedos entrelaçados.

- E então? Preparado?

Junseo engoliu em seco, os olhos arregalados, mas nada respondeu.

- Como estou bem humorado hoje... você poderá escolher nas mãos de quem quer morrer. Nas minhas... ou nas do seu doce irmãozinho?

- Deixe esse homem longe de mim.

Minho sorriu, sarcástico.

- Devo entender que prefere morrer pelas minhas mãos?

- Sim.

Ele riu novamente.

- Você não devia ter dito isso, Junseo.

Levantou-se e parou à frente do segurança.

- Traga-o e siga a Bugatti. Pode usar o aston.

- Sim, senhor.

Minho se afastou e fui atrás dele. Minha garganta estava seca e minha respiração ligeiramente alterada. O fato de não ter a mínima ideia do que Minho faria é o que me angustiava.

The powerful - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora