03- Arm wrestling

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Eu precisava urgentemente de um dicionário. A minha lista de palavrões e ofensas para xingar aquele ordinário tinha se esvaído. Carrasco, arrogante, metido a besta... E gostoso. Filho da puta.

Que ódio desse homem. Como se atreveu em tocar em mim? Como atreveu em tocar nas minhas coxas... Na minha bunda. Pior... Como se atreveu... a... a... MERDA.

Como se atreveu a me fazer deseja-lo? Eu fiquei louco ou o que? Quem em sã consciência desejaria um homem como aquele? Bom... Dependeria, é claro, sob qual ponto de vista. Não, eu o odiava.

Nada dependeria disso ou daquilo. E o homenzinho capacho dele ainda veio me ajudar. Argh... Se ele ao menos sonhasse que seu namoradinho andou roçando sua perna em meu membro.

Caralho... Era deprimente dizer isso, mas eu gozei. Maldito... E agora queria conversar civilizadamente. Cara de pau. Eu ia me vingar dele, ah... Se ia. Ele não perdia por esperar.

Felizmente hoje eu não sentia dor nas coxas... Aquela pomada que Hyeonsu passou em mim realmente melhorara e muito a ardência.

Levantei e ergui os shorts. Não era possível ver nenhuma marca de suas mãos mais.

Olhei ao redor... O vagabundo até que tinha bom gosto.

Levei um susto quando a porta se abriu. Hyeonsu olhou em minha direção entrando cautelosamente.

- Ah... Desculpe-me. Pensei que estivesse dormindo ainda.

- Fique a vontade.

- Vim trazer-lhe uma roupa para vestir. O senhor Lee garantiu que esse é seu número.

- De quem são essas roupas?

- São suas. O senhor Lee comprou para você. - Joguei as de volta na cama.

- Não quero. Obrigada.

- Para de fazer birra feito um bebê  e vista-se. Te espero no escritório. - A voz de Minho veio da porta. Antes que eu pudesse retrucar ele já tinha saído.

- Puto. - Hyeonsu segurou o riso e pediu licença, se retirando. Eu ia mostrar pra ele. Tomei um banho e vesti a mesma camisa e shorts que Hyeonsu tinha me dado no dia anterior.

E assim fui até o seu escritório. Não bati. Fui entrando. Ele estava de cabeça baixa, olhando alguns papéis e ergueu seus olhos para mim.

Prendeu a respiração e a soltou pesadamente. Olhou meu corpo de cima a baixo e se levantou.

- Que porra é essa?

- Não vou aceitar nada que venha de você. - Ele respirou fundo e deu um soco na mesa.

- Quando é que vai aprender, hã? - Veio até mim.

- Vou ficar assim. Estou perfeitamente bem assim.

Me puxou com força e meu corpo bateu com força no seu peito, seu braço apertando minhas costas. A boca estava muito próxima da minha, os olhos escuros, brilhavam de raiva.

- Mas eu não estou... Nem um pouco a vontade.

Por uma fração de segundo eu pensei que ele fosse me beijar. Mas não. Saiu me arrastando pelo braço, me levando de volta ao quarto. Pegou a roupa sobre a cama e jogou em mim.

- Vista.

- Não obedeço suas ordens.

- Vista... Agora!

- Não.

- Não me obrigue a arrancar essa camiseta de você.

- Você não se atreveria.

The powerful - MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora