Mãe...

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Emilly ainda estava procurando aquele homem encapuzado por várias lojas, mas ele não estava em nenhuma delas.

-Cadê ele... Eu sei que ele está aqui. Diz Emilly vendo várias lojas.

Derrepente, alguém toca nas costas da Emilly. -Me procurando?

Emilly olha pra trás, e percebe que é aquele mesmo homem encapuzado, ela se afasta assustada, mas depois mantêm a calma.

-Quem... Quem é você? Já nos conhecemos antes né? Você não parava de olhar pra mim... Diz Emilly.

-Bem... Já nos conhecemos sim... Diz o homem olhando pra algumas lojas. -Achei que você iria me reconhecer...

-É difícil te reconhecer quando você tá com esse capuz e essa máscara.

Então o homem tira a máscara, revelando ser o Carlos. -Assim está melhor... Mãe?

Emilly fica em choque, mesmo que havia se passado apenas alguns dias, o Carlos parecia estar diferente... Mais... Sombrio.

-Fi... Filho... Diz Emilly se aproximando pra abraçar seu filho.

Carlos apenas se afasta. -Por favor, saia de perto. Diz com um olhar vazio.

Emilly para com um olhar assustada. -Oque?

-Apenas fica longe de mim, não vim pra ficar com esses papinhos sentimentais... Eu joguei esses sentimentos no inferno.

-Oque aconteceu com você? Você não era assim antes... Cadê aquele garoto gentil que eu considero meu filho?!

-Morreu... Abandonei aquele antigo eu. Diz Carlos com a mão no cabelo. -Agora me tornei alguém mais forte e sem distrações.

Emilly estava com lágrimas nos olhos, ela queria acreditar que aquele na sua frente não era o seu filho.

-Bem... Não tenho muito tempo, então vou ser simples e direto... Quero que você maté a Estela.

-Oque?!

-Isso mesmo... Eu planejo matar todos aqueles que me atrapalham de evoluir, porém... O sangue da Estela é o mesmo sangue que corre em minhas veias, afinal... Ela é minha irmã.

-E porque você quer que eu maté sua irmã? A minha filha?

-Por um motivo simples, não terei misericórdia em matar ninguém... Então te dou duas opções, maté ela como você quiser, ou deixe ela viva, mas serei eu que matarei ela... E te digo... Não vai ser uma maneira tranquila ou indolor...

Emilly naquele momento queria espancar o seu filho, queria acabar com ele até ele retirar aquilo que ele disse, ela queria aquele Carlos antigo de volta... Mas ela queria matar esse novo Carlos.

-Você tem até amanhã pra fazer sua decisão, escolha bem. Diz Carlos indo embora.

Emilly então coloca a mão no ombro do seu filho.

-Oque quer... Velha? Diz Carlos com um olhar vazio.

-Apenas... ISSO! Diz dando um soco com tudo no rosto do Carlos.

Carlos é empurrado pra trás, e percebe um pequeno machucado no seu rosto. -Ah... Você tem sorte que você é minha mãe... Se não eu matava você agora...

-TA COM MEDO É? VEM LOGO SEU GENOCIDA INFELIZ! Diz Emilly com bastante raiva.

Carlos então aparece rapidamente na frente da Emilly, com um olhar vazio em busca de sangue. -Um genocida... Capaz de matar a própria mãe...

Emilly sente uma imensa pressão saindo do seu filho, aquele olhar de raiva que ela estava, virou medo... Mas antes que ela pudesse fazer qualquer coisa, Carlos apenas coloca a mão no rosto dela, e causa um pequeno corte.

O espadachim das almasOnde histórias criam vida. Descubra agora