Casualmente rodeados de Zumbis | Wagner Moura

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Assim que Wagner, totalmente confuso, pergunta se ainda estou com dor, minha respiração passa a se assemelhar a mesma de quem acabou de correr uma maratona. Sinto um formigamento entre minhas pernas e, como se não bastasse, tornou-se uma questão de necessidade sentir seu cheiro de morango bem de perto. O que há comigo? Não sei muito bem, mas meu cérebro está evitando todo e qualquer questionamento neste momento.

- Helena? - Ele diz olhando em meus olhos, percebo que sua respiração também não está controlada.

Ainda com um dos meus pés em cima de seu ombro, mantendo Wagner no chão, eu começo a subir lentamente a camisa, que cobre menos da metade da minha coxa, até o meu quadril. Quando ele se dá conta do que estou fazendo, seu peito começa a descer e subir com mais velocidade.

- Eu... - Respiro fundo - estou sentindo uma ardência em outro lugar, se você puder me ajudar a resolver...

Então abro minhas pernas lentamente, enquanto passo meus dedos entre minhas pernas. Analiso aquele homem de joelhos em minha frente, seu olhar parece confuso, mas sedento, seus músculos estão mais rígidos agora. É totalmente perceptível que sua respiração está descontrolada, e eu imploro internamente para que ele perca o controle. Por fim, meus olhos chegam até suas calças, seu volume está perceptível, ele está excitado como eu. Isso faz com que eu sinta minhas pernas anestesiadas de tanta excitação, como se eu tivesse acabado de beber duas taças de vinho.

- Você tem certeza? - Ele diz com uma voz rouca e cansada - Eu não quero que você se arrependa de manhã.

- Eu não vou me arrepender... Por favor - Digo a última parte agora choramingando enquanto passo, mais uma vez, meus dedos por cima da minha calcinha.

Wagner finalmente cede e começa a beijar meu tornozelo, subindo por toda minha perna, deferindo beijinhos e chupadas. Quando chega em minha virilha, ele solta um leve grunhido e passa sua língua nela, eu solto um gemido.

-Shh - Ele diz sorrindo e olhando em meus olhos - você não vai querer acordar todo mundo, não é? Eu ainda tenho tantas coisas pra fazer com você.

Sinto todo o meu corpo arrepiar, mas não tenho muito tempo para processar o que ele disse, pois, segundos depois, o homem está beijando a minha intimidade por cima da minha calcinha de renda azul.

- Você já está encharcada - Ele diz passando suas mãos em minha cintura por debaixo da camisa - Vai ser um prazer te ajudar com isso, Helena. - Ponho minhas mãos na boca para abafar meus gemidos, estou prestes a enlouquecer e ele ainda não fez nada além de me provocar.

Wagner começa a tirar minha calcinha enquanto olha em meus olhos, ele tem um sorrisinho safado em sua boca, como eu quero beija-lo, sentir seu gosto. Quando minha roupa debaixo está na metade da minha coxa, ouvimos alguém descendo as escadas. O ator levanta-se rapidamente e me carrega da bancada até uma porta que nos leva a despensa, um lugar apertado e escuro.

- Claro, depois desse trabalho ele viaja direto para a Europa - Era Alberto falando em inglês, parecia estar ao telefone.

Enquanto seu agente conversava com alguém ao telefone, Wagner respirava pesado a minha frente. Meu rosto estava exatamente na direção do seu peito, estávamos amassados ali tentando não fazer barulho, quando sinto suas mãos em minha cintura, mais uma vez, por debaixo da camisa. Ele tira a minha roupa, e eu não estou de sutiã. Cá estou eu, com uma calcinha na metade da coxa e uma blusa jogada no chão, no completo escuro de uma despensa, com um homem de 1,80 que agora agarra os meus cabelos. Eu nunca estive tão bem.

Meus seios agora encostam em sua camisa, ele me puxa mais para si e agora sinto seu pênis, através da calça, roçando em mim. Ele aperta a minha bunda e, antes que eu possa gemer, Wagner me beija e eu me desmancho em seus braços. O beijo começa lento, mas quanto mais ele aperta minha bunda e puxa meu cabelo, mais a velocidade da sua língua na minha aumenta.

- Agora eu vou precisar que você se controle, acho que ele ainda está lá fora - Wagner cochicha em meu ouvido com uma voz rouca e, logo em seguida, mete dois dedos entre minhas pernas. - Uau, espero que esteja molhada assim quando chegar a vez do meu pau de te fuder.

Mordo minha boca tentando abafar meus gemidos, mas Wagner logo volta a me beijar. Ele passa o dedão pelo meu clítoris e mete mais três dedos dentro de mim, fazendo que eu comece a rebolar em suas mãos.

- Não para - Choramingo baixinho quando paramos de nos beijar - Por favor... me faz gozar.

- Você quer gozar, Helena? - Ele cochicha.

- S-sim.

- Implora - Ele diminui as estocadas.

- Por favor... - sinto que vou explodir se não gozar agora - Por favor, eu faço o que você quiser.

- Tem certeza, Helena? - O jeito como ele diz meu nome me enlouquece cada vez mais.

- S-sim... Por favor, por favor... eu preciso - choramingo mais uma vez.

Wagner aumenta a velocidade das estocadas com seus dedos e tampa minha boca com a outra mão. Ouço passos nas escadas, talvez o agente subindo de volta para seu quarto, mas esse pensamento se vai muito rápido. Sinto que estou quase chegando lá, rebolo cada vez mais nos dedos do ator, até que meu corpo todo se estremece, minhas pernas ficam dormentes e meus olhos se enchem de lágrimas.

Puta que pariu, eu penso, acabo de gozar nas mãos do homem mais gostoso que já conheci na minha vida. Nossas respirações estão descontroladas, sinto meu corpo todo suado. Agora imagino que ele me levará até seu quarto e fará todos os tipos de coisa comigo, minhas pernas bambeiam um pouco ao pensar nisso e ele me segura pelos braços.

- Helena... - Ele diz tentando recuperar o fôlego - Acho que não tem mais ninguém lá fora, vou para o meu quarto... perdão, boa noite.

Então ele sai da despensa, me deixando lá, nua, ofegante e desacreditada de tudo o que acabara de acontecer, inclusive com o fato de que aquele homem foi capaz de sair dali como se tivesse apenas me ajudado a pegar algo na prateleira mais alta. Maldito homem gostoso. Maldito período fértil.