Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A falta dela faz meu coração afundar ainda mais. Eu só queria voltar no tempo e corrigir tudo.
- Volta.. - Eu susurro, com a voz embargada, caminhando até cama.
Minha garota..
Lembro da última vez que ela estava aqui comigo, rindo e toda boba.
E agora a imagem dela ferida, quase desmaiando, me mata por dentro. A culpa pesa na minha mente, talvez se eu tivesse agido diferente, se eu não tivesse feito tantas cagadas antes. Eu me sinto perdido, sem saber o que fazer com essa angústia. O tempo passa devagar.
Caio de joelhos no chão e deito meu rosto no colchão, pressionando o cobertor macio contra o meu rosto. Aperto um punho no cobertor, como se isso pudesse me acalmar de alguma forma, falhando.
- Eu sinto sua falta.. - admito em voz baixa, sozinho por completo
E aquela sensação subindo novamente.
Sinto as lágrimas começarem a escorregar pelo meu rosto, minha respiração irregular, deixo a dor se espalhar.
O peso das minhas ações e do que eu disse para ela antes volta com força, como um soco no estômago. O arrependimento me consome enquanto continuo a chorar em silêncio, agarrado ao cobertor como se isso pudesse fazer a diferença.
O quarto está silencioso, exceto pelo som dos meus soluços que não consigo controlar.
Fungo baixo várias vezes tentando controlar o choro. Finalmente levanto o rosto e me sento, encostando as costas na madeira da cama. Os olhos ainda marejados.
- Eu sou um idiota, um maldito idiota.. - Coloco a cabeça entre as mãos.
- Eu deveria ter sido melhor, eu devia ter feito alguma coisa! - Penso com um peso de culpa na consciência.
Fico parado por minutos, até passar a mão nos olhos, coçando e secando, tentando não deixar qualquer requisito que estive num momento fraco.
Caminho até o refeitório, onde encontro alguns membros da equipe conversando.
- Eai, vem cá - Soap sorri.
Seu sorriso some ao ver minha cara.
- Não me enche a paciência - Falo, seco.
Me sento ao lado deles, sentindo aquele aperto no peito que não desaparece. As conversas ao redor soam distantes, como se estivesse ouvindo debaixo d'água. Tô tão perdido na minha própria mente que mal consigo ouvir o que dizem.
- O que tá pegando? - Price pergunta, preocupado, dando um leve tapinha no meu ombro.
- Eu...não sei, cara - Respondo trêmulo - Não consigo parar de pensar nela, e se alguma coisa acontecer, eu...
