Por amor 2

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╰─►⸙͎ Misterioso.


— Ei, acorda! — Sinto alguém me sacudindo levemente

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— Ei, acorda! — Sinto alguém me sacudindo levemente.

Abro os olhos, ainda atordoada pelo cansaço e pelo remédio. A visão vai voltando ao normal e vejo ele novamente, Simon parado ao lado da minha cama.

— Eu te mandei ir embora — Murmuro, minha voz fraquejando. Desvio meu olhar me negando a olhar pra ele.

Sem responder, ele agarra meu queixo com uma força dolorosa mr forçando a encarar seu olhar. Seu olhar era mortal por trás daquele balaclava, era arrepiante.

— Você é minha mulher, minha prioridade. E está carregando o nosso filho! — Ele estava apertando ainda mais meu queixo.

As borboletas dançam em meu estômago, mas mantenho minha determinação de não continuar a vida ao lado de um marido tóxico como Simon, com meu bebê na mesma casa.

— Vai se foder, Simon. Eu e o bebê merecemos algo melhor do que isso.

— Você acha que pode me mandar embora assim? — Ele sussurra, com uma raiva contida. — Esse filho não vai crescer sem mim, então aborte!

Aquelas palavras cortaram como lâminas afiadas. Meu coração acelera, e sinto raiva me invadir

— Crescer sem você vai ser a melhor coisa pra ele! — Digo revoltada. — Você não é o pai que ele precisa, nem o marido que eu quero.

Ele aperta meu rosto com uma força bruta, sinto a dor no maxilar mas não vacilo.

— Eu não quero que tenha esse filho, e muito menos ter ele longe de mim! — Ele grita, o tom ferido e possessivo ressoando pela sala.

— Pelo nosso bebê, você vai me deixar ir — Empurro sua mão com toda a força que consigo. Ouço um suspiro escapar dele, estava frustado segurando sua raiva.

— Vou chamar um médico, e vamos pra casa. Assunto encerrado — Ele me deu um olhar e saiu pela porta.

Não, não mesmo, eu me recuso a continuar aqui.

Olho para todo o canto daquela sala e vejo uma janela aberta para entrar ar fresco. Não seria uma má idéia. Simon nunca vai aceitar que eu acabe com essa merda de relacionamento. Se eu quiser sair dessa, vou ter que tomar uma atitude. Mesmo que isso signifique ter que fazer sacrifícios e fugir, tudo pelo meu bebê!

Respiro fundo e puxo o soro. Resmungo de dor ao senti aquilo livre dos meu braço.

Eu ouço vozes se aproximando daqui. Meu coração pulsa mais rápido a cada segundo que passa, a ansiedade crescendo dentro de mim.

Pego um curativo pequeno e coloco no pulso. Levanto da cama, tentando ignorar a tontura e cambaleio até a janela.

Minha perna falha de novo e quase caio, mas me agarro no balcão. Sinto o frio do metal, uma bandeja cai com um estrondo alto.

Darkness - Tenente RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora