╰─►⸙͎ Resgate.
Tenho apenas 17 anos, era pra ser mais um dia comum e normal, eu estava saindo da escola como sempre. Meus fones e roupas largas pelo frio, quando de repente tudo virou uma escuridão em minha vista, a corrente de ar cortada quando algo parece ter me sufocado como um saco em minha cabeça. Me puxaram pra sei lá onde, ouvi vozes mas o desespero e pânico me fizeram concentrar em me debater e gritar loucamente por ajuda.Faz meses que ainda estou nesse lugar, me pergunto se isso é algum tipo de hospício. Sem correntes visíveis em meu corpo como de uma prisioneira, mas a pressão é insana aqui dentro,é um quarto abafado, escuro e sujo, havia uma cama com um colchão imundo. A cabeça pede explicações que nunca vêm todos os dias, porque eu?
Cada dia é um sufoco, manipulação e torturas de todos os tipos. A esperança é um fio fino prestes a arrebentar a cada segundo que se passava, eu esperava alguém me salvar. Às vezes me pego lembrando dos tempos de escola, das risadas e da liberdade que eu nem sabia que tinha, eu não deveria ter reclamado tanto.
A porta range e um cara entra, largando uma bandeja com comida no chão. A mesma coisa de sempre, me sinto enjoada.
— Come logo, não vou ficar te esperando — Falou friamente.
— Não tô com fome — Resmungo olhando pra comida com nojo.
— Come, ou vai se arrepender. — Os passos dele ressoam no chão, cada vez mais perto e lentos.
Suspiro e pego a comida antes que algo ruim acontecesse.
— Isso, assim que eu gosto. Sem frescura. — solta uma risada seca.
Enquanto como, ele tenta se engraçar se aproximando e tocando meu braço. Mal coloco a comida na boca, sinto o toque no meu braço. Me revira o estômago, uma vontade de vomitar.
— Tá com medo, hein? Relaxa, estamos só começando..você sabe — Ele ri.
Encolhi, afastando dele, o nojo crescendo dentro de mim.
— Vai se foder, seu filho da-
Ele me acerta um tapa forte e eu caio no chão. Fico de olhos arregalados, meu corpo estremeceu de medo e ódio, meu rosto parecia travado pro lado.
— Aprende de uma vez, vadia!
Ele tá me olhando, eu sinto. O chão frio e duro parece que tá sugando o resto de força que eu tenho. Não posso mostrar fraqueza mas meu rosto arde tanto que mal consigo abrir a boca.
Fico sem reação tentando ignorar a dor e os insultos que ele joga na minha cara, era quase uma rotina.
— Inútil. Nem pra comer direito serve! — Bufou andando de um lado pro outro.
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Darkness - Tenente Riley
FanfictionMeu instinto é correr em direção ao perigo Vou continuar observando e esperando. Até eu conseguir torná-la minha. E assim que ela for minha, nunca irei deixá-la ir. ﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌﹌ Copyright © [2022] por Nana. "Nenhuma parte desta obra pode ser...