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A luz fraca do estacionamento passava pela janela do carro mal iluminando o espaço apertado onde estávamos. Ele estava me despindo devagar, com todo o tempo do mundo. As mãos dele percorriam meu corpo, explorando cada curva com cuidado.
Meu coração disparou no peito quando minhas roupas caíam no chão do carro, a pele ficando exposta ao ar frio da noite. Um arrepio percorreu minha espinha. Ele se afastou o suficiente para me olhar de cima a baixo, como se gravasse cada detalhe na memória.
— Porra...linda pra caralho.. — Ele já estava quase sem fôlego. Seus dedos roçam a pele da minha cintura, tocando a barra do vestido.
Meu rosto esquentou, mas não pelo frio.
— Eu sou virgem, Simon..
As palavras saíram, o corpo dele travou por um segundo. Ele não disse nada de imediato, só me encarou por um momento com as mãos ainda em volta dos meus quadris. Aquele silêncio parecia durar uma eternidade, espero sua resposta, ficando ansiosa.
— Eu sei, pequena. — A voz dele saiu rouca. Seus olhos se escureceram ainda mais.
Assenti com o coração batendo descompassado sentindo o pular no peito.
Ele inclinou o corpo para frente beijando meu pescoço devagar, deslizando uma de suas mãos pela minha perna, abrindo minhas coxas devagar.
— Eu cuido de você. — Simon sussurrou.
Ele me posicionou, o corpo colando ao meu, até que seu calor esteja todo contra mim e a sua respiração pesada no meu ouvido.
Quando ele tentou me penetrar pela primeira vez, o corpo travou. Ele forçava devagar, mas nem estava entrando. A dor foi imediata me fazendo morder o lábio pra conter um gemido.
— Vai com calma... — Sussurrei tentando me ajeitar, mas ele já tinha parado, os olhos presos nos meus, sem querer me machucar.
Meu corpo se recusava a ceder, a dor se espalhou pelo meu corpo. Ele parou pra respirar fundo, tentando entrar de novo, mais devagar dessa vez.
— Relaxa, princesa... — Simon grunhiu baixo com os olhos fixos nos meus enquanto tentava avançar novamente, mas o resultado era o mesmo.
— Tá difícil... — Tentei sorrir.
Ele bufou frustrado mas pelo menos ainda sem perder a paciência. Puxou meus quadris de novo, dessa vez com menos força pra encontrar um jeito.
— Porra... — Ele xingou baixo franzindo o cenho.
Simon continuar, mas sua expressão estava preocupado. Ele tentou uma terceira vez, meu maldito corpo simplesmente não deixava.
— Calma...Eu não quero te machucar, só me deixa tentar mais devagar..
A respiração dele ficou mais pesada, as tentativas cuidadosas começaram a sumir. Simon apertou meus quadris com mais força. Tentei relaxar, mas o corpo não respondia. Ele me olhou por um segundo com os olhos escuros, sem mais nenhum requisito de paciência sobrando dessa vez.
