Amigo do irmão 4

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O carro finalmente parou na frente da casa, soltei um suspiro de alívio. Tentava me preparar pra levantar, mas meu corpo estava tão mole que qualquer movimento me desmontava.

— Chegamos. — Simon desligou o motor e virou pra me encarar de novo. — Quer que eu te carregue?

— Não sou inválida, tá? — Bufei, tentando me sentar direito.

Ele saiu do carro e deu a volta, abriu a porta de trás. Abri a boca pra argumentar e ele já tinha me puxado pelos braços e me colocado em pé me pegando no colo.

Johnny aparece na porta. Eu e Simon congelamos e sinto sua mão apertar minha cintura. O breu da noite me dava uma vantagem, Johnny não tinha me notado direito, ainda.

Merda, que situação!

Deitei a cabeça no peito de Simon, abrindo a boca como se estivesse bêbada. Simon olhou pra mim como se tivesse visto um fantasma.

Ai meu Deus que cena ridícula!

Fecho a boca tentando parecer menos..torta.

— Que merda.. — Ele murmurou com uma careta de confusão.

— Finge que estou bêbada. — Sussurro baixo entre os dentes.

Ele caminhou comigo nos braços até a porta de casa onde Johnny estava.

— S/n? Que porra tá acontecendo aqui? — Ele franziu o cenho cruzando os braços. O olhar dele passou de mim pra Simon, que ainda me segurava.

— Ela bebeu demais. Achei melhor trazer ela de volta antes que fizesse alguma besteira — Simon disse com a voz controlada. Ele não gostava de mentir, tava na cara.

Johnny franziu ainda mais o cenho, desconfiado, olhando diretamente para Simon agora. O clima tava esquisito, eu sentia isso.

— Tá certo isso aí, S/n? — Ele murmura.

Sempre que eu bebia, mesmo que fosse uma vez ou outra, ele ficava assim. Com aquele peso do olhar, decepção e raiva.

Eu sabia que ele odiava. Ele sempre falava que tinha algo em mim que mudava quando eu bebia. E por mais que fosse fingimento dessa vez só de ver a expressão dele a culpa me atingiu em cheio.

— Deixa ela no quarto, Simon. — A voz de Johnny soou mais fria do que antes, cansado da situação.

Ele não discutiu e nem fez perguntas, só pediu pra Simon me levar direto pro quarto. Aquilo doeu mais do que qualquer bronca que ele pudesse ter dado.

Simon olhou pra mim de canto e suspirou antes de concordar.

— Claro, um minuto. — Simon respondeu.

Darkness - Tenente RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora