Amor impossível 2

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╰─►⸙͎ Pertencer a mim.

No quarto escuro e silencioso, algo quente e suave começou a deslizar pelo meu rosto, me puxando devagar do sono pesado

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No quarto escuro e silencioso, algo quente e suave começou a deslizar pelo meu rosto, me puxando devagar do sono pesado. Fui abrindo os olhos ainda sonolenta e confusa, até encontrar uma figura ao lado. Ghost estava sentado na beira da cama, os dedos traçando linhas suaves pelo meu rosto com delicadeza com os olhos estavam fixos em mim. A luz fraca do corredor apenas desenhava sua sombra, a máscara deixando só os olhos à mostra, que não desviavam.

— Acorda, Mariposa. — Falou baixo, sem soltar meu rosto movendo o polegar devagar pela minha pele.

— E precisava ser assim? — Murmurei preguiçosa.

Enfio meu rosto no travesseiro, me encolhendo nos cobertores.

O colchão afundou mais próximo a mim, um peso pousou de leve no meu ombro.

— Você precisa levantar. Ou quer que eu te carregue? — Sua voz grave soou de novo num sussurro em meu ouvido trazendo arrepios.

Abri um olho só. Eu tinha duas opções: sair da cama sozinha ou ser carregada, eu estava com tanta preguiça que se ele me carregasse eu iria agradecer.

— Vai me obrigar? — Murmurro enterrando ainda mais o rosto no travesseiro, sem muita intenção de me mexer.

O silêncio que veio depois fez o ar do quarto pesar. A mão que ainda estava no topo da minha cabeça deslizou devagar até meu queixo, puxando-o de leve pra me fazer encará-lo.

— Acha que eu não faço?

Me enfiei debaixo dos cobertores em resposta, tentando escapar do olhar dele, mas só ouvi um suspiro meio impaciente antes de sentir o cobertor ser puxado. Antes que pudesse sequer protestar, Ghost já me tinha no colo.

— Preguiçosa desse jeito… — Murmurou.

— Minha cama.. — Eu choramingo e deito no peito dele. Fechando os olhos.

— Não vai dormir no meu colo, Mariposa. Hora de acordar, chega dorminhoca.

Dei um resmungo baixinho, me apertando mais contra ele.

Soltei um suspiro e abri os olhos, levantei a cabeça devagar, encarando o rosto dele.

— Tá…tô acordando.

Saí do banheiro, usando roupas confortáveis e o vi ainda em meu quarto, estava encostado na parede com os braços cruzados.

— Podia me carregar até o refeitório, né? — Digo presunçosa, deixando o peso do corpo cair sobre um pé só.

— E por que eu faria isso?

Suspirei, deixando um bico formar.

— Porque eu tô morrendo de fome… — Murmurei em um lamento. Eu nem lembrava a última vez que tinha comido direito.

Darkness - Tenente RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora