Amigo do irmão 5

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— Vai acabar doente. E molhou a casa toda já. Vem tomar um banho quente! — Peguei na mão dele e puxei ele até a escada.

— Não precisa..

— Obrigado por vir Simon. Não imaginei que viria de moto. — Resmungo puxando ele. — Vou pegar uma roupa do Johnny, vai. — O empurrei pra dentro do banheiro.

Simon só revirou os olhos, e entrou no banheiro sem protestar mais. Fechei a porta atrás dele.

Virei o corredor indo direto pro quarto do Johnny. Abri o guarda-roupa dele, procurando uma roupa que pudesse servir no Simon. Peguei uma camiseta preta e uma calça de moletom, as mais largas que encontrei, já que o Simon era basicamente uma geladeira Eletrolux.

Voltei pro banheiro e parei na porta. A água ainda corria, ouço o barulho dela batendo contra o chão.

Dei duas batidinhas na porta.

— Simon? Vou deixar as roupas aqui do lado de fora, tá?

Nenhuma resposta. Suspirei, deixando as roupas no chão mesmo. Me virei e sentei no corredor encostando as costas na parede.

Por que ele tinha que ser assim? Por que eu tinha chamado ele?

O barulho da tempestade lá fora me deixava mais nervosa. O trovão ecoou no corredor, me encolhi abraçando os joelhos resmungando.

Um relâmpago iluminou brevemente o corredor, a luz piscou com mais frequência então tudo ficou escuro.. A escuridão me engoliu, e o barulho da tempestade ficou ainda mais tenso pelo corredor. Um calafrio percorreu minha espinha.

— S/n? — Ouço a voz abafada de Simon.

Havia geradores no banheiro então acho que ele ainda não percebeu que a energia caiu. Me levantei, sentindo o desespero tomar conta, minhas mãos trêmulas alcançaram a parede enquanto tentava me guiar no escuro, tateando desesperadamente em direção à porta do banheiro. Meu peito doía de tanto segurar o choro.

— S..simon..a luz caiu! — Resmungo alcançando a porta do banheiro onde ele estava e me encolho ali perto. Meus joelhos fraquejaram, e eu escorreguei pela parede até o chão.

Um relâmpago iluminou brevemente o corredor de novo, dei um pulo para trás, apavorada com minha própria sombra que apareceu na parede.

A porta do banheiro se abriu com um estrondo, e Simon apareceu. Vestido com apenas uma toalha em volta da cintura e o peito ainda molhado, seus cabelos pingando encharcado, não consegui evitar o olhar. Ignorei e pulei para dentro do banheiro sem hesitar, me sentei encostada na pia.

Meu corpo tremia descontroladamente.

— Ei, pequena. — Ele se aproxima tocando meu rosto com suas mãos.

Darkness - Tenente RileyOnde histórias criam vida. Descubra agora