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Eu era um espião jovem, trabalhando para Philip Graves, o homem que traiu a Força Tarefa 141 no passado. Durante uma missão que ele me enviou para roubar informações no quartel, tudo deu errado. Fui capturado pelo Tenente Ghost e agora estava algemado a uma cadeira, com as mãos firmemente presas atrás das costas. A tensão no ar era sufocante.
Eu sabia que aquilo daria errado, mas Philip não me ouviu. Era loucura invadir o quartel deles, um espião sozinho num lugar com homens fortemente armados. Estava óbvio que não daria certo.
A maçaneta da porta rangeu e ele entrou. Sua máscara de caveira tornava-o realmente assustador. Seu corpo imponente estava escondido sob o traje militar. Seus olhos cansados eram penetrantes, como lâminas afiadas perfurando meu corpo.
— Puta merda, Ghost? — Pensei, meu coração acelerando junto com respiração falhando enquanto uma sensação de paralisia me dominava ao seu olhar.
Preciso de uma brecha para fugir. Olho em volta procurando algo, qualquer coisa que me ajude a sair daqui. A ansiedade está me consumindo, meu coração bate rápido. Não posso ficar parado, tenho que encontrar uma maneira. As perguntas correm minha cabeça toda hora;
O que eles querem de mim? Será que o Graves sequer sabe que fui capturado?
Isso não pode acabar assim..me recuso a morrer desse jeito, tão merda.
— S/n...é seu nome verdadeiro? — Ghost perguntou, sua voz grave e rouca ecoando pela sala dando gelo em meu corpo.
Ele se aproximou ainda me encarando com um olhar gélido deixando minhas pernas fracas.
Ele agarrou minha bochecha com sua mão. Fui pega de surpresa dando um sobressalto repentino com o ato agressivo.
— Me responde.. — Ele diz com os dentes cerrados, me dando calafrios só pelo tom de voz.
— Sim.. — Respondi com dificuldade.
Seu aperto afrouxou imediatamente, ele se afasta ficando em pé à minha frente, muito próximo.
Seus braços estavam apoiado no braço da cadeira, na qual eu estava amarrada.
Engoli em seco enquanto o pânico começando a tomar conta.
— Foi o Graves, caralho! Foi ele.. — Abaixei minha cabeça, me recusando contato visual com aquele cara — Eu só estava seguindo ordens. Eu nem sei todos os detalhes, só faço o que ele manda. As informações sobre o tráfico, conseguimos de uma fonte... — Pensei bem antes de dizer, mas era minha única saída entregar aqueles filhos da puta, por culpa deles estou aqui, continuei — Eu não posso dizer mais nada.. Eu juro que não sei mais nada! Me deixe sair daqui!
