Incumbência

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aquilo de que se é incumbido,

encarregado; encargo, missão.

Pego minha gravata e dou um nó bem feito, logo em seguida tiro meu paletó do cabideiro atrás da porta do escritório, e antes se pegar minha maleta, meu celular toca em cima da mesa.

Vou na direção e o pego, atendendo a ligação antes de olhar o nome.

— Olá, detetive Darwin falando.

— Que papo é esse Locke? — Era meu chefe.

— Desculpe, senhor. Atendi antes de ler o contato.

— De qualquer forma, compareça ao meu escritório, agora! — ele enfatiza o momento.

— Senhor, mas minha casa até a agencia dão aproximadamente quarenta minutos, não teria como...

— Locke. — Ele me interrompe. — Eu não ligo. De um jeito de estar aqui em vinte minutos.

— Certo, senhor. Teria como me dizer porque está me chamando ou...

— Ainda está falando? — Ele interrompe de novo. — Já perdeu dois minutos.

— Certo, até logo.

Desligo e saio de casa o mais rápido possível.

...?🔍︎...

— Ele quer você na sala, agora! — A secretária dele diz para mim me empurrando até a sala.

Ela abre a porta de madeira com uma pequena janela e eu passo por ela.

— Sente-se, agora.

Corro até o assento vazio e me sento.

— Serei breve. — Ele diz. — Freddie — aponta para o cara sentado ao meu lado e depois para mim — Locke. Serão parceiros agora.

— O que!? — Exclamo. — Eu trabalho sozinho, Richard!

Ele me olha com as sobrancelhas franzidas e olhos cheio de sangue como se ele fosse me demitir agora mesmo.

— Desculpe, senhor. Mas por qual motivo terei que trabalhar com este rapaz?

— Porque eu quero. — Ele responde.

Espero uma resposta melhor e ele percebe.

— Quero que Freddie consiga um mentor bom o suficiente para que ele seja um dos próximos detetives mais bem sucedidos da empresa. — Ele olha para mim com um sorriso provocador. — Ou o senhor Darwin é racista?

— Pare, agora. — Digo para Richard. — Eu só gosto de trabalhar sozinho.

— Locke, eu não estou perguntando o que você prefere. Eu estou mandando você ser mentor dele!— ele aumenta o tom de voz e seu punho cerrado com o canto das mãos atingindo a mesa, fazem os objetos da mesa tremerem. — Considere isso um castigo por ter pego novos casos fora da empresa! Estamos entendidos?

— Sim, senhor. — Eu e Freddie dizemos juntos.

...?🔍︎...

Saio do prédio em quanto Freddie me segue, paro e ele para ao meu lado.

— Freddie, para de me seguir. Eu trabalho sozinho. — Digo e volto a andar, mas ele me segue. Paro de novo — Freddie.

— Temos que obedecer a ele, detetive Darwin.

— Não, você estuda em casa e depois se ele perguntar algo fingiremos que fizemos coisas juntos. — Bufo. — Adeus.

Sigo meu caminho e dessa vez ele de fato não me segue.

Apuração Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora