Arguido

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Acusado ou qualificado de.

Bato na porta de Peter Berrycloth e ouço alguém andando em direção a porta e vejo a sombra distorcida dela. Uma moça abre a porta e nos olha de cima a baixo.

— Quem seria?

— Eu. — Digo. — Filho de um antigo amigo.

Ela bate à porta e vejo sua sombra caminhar para dentro. O salto baixo de seu sapato bate no chão de madeira ecoando por toda a casa e até mesmo para fora.

Alguns minutos depois ela abre a porta de novo.

— Entrem. — Ela diz saindo de frente da porta.

...?🔍︎...

Peter deu um gole em sua xicara de chá branca e arrumou seu monóculo em seu olho.

— O senhor veio me atualizar sobre o caso?

— Não, não exatamente. — Sorrio de forma debochada para ele. — Imagino que saiba sobre o incêndio que aconteceu na minha casa. — Indago, e logo em seguida Freddie pisa no meu pé e me olha com as sobrancelhas franzidas e o olhar.

— Não, não sabia.

— Então explica isso. — Tiro uma impressão dobrada de Peter fugindo do bolso e coloca em cima da mesa de vidro a frente de nós. — No seu caso, tem um chapéu coco envolvido, e minha casa pegou foto e um cara de chapéu coco fugiu dela. — Olho para o cabideiro atrás da porta de onde estão, me levanto e vou até ele pegando o chapéu coco pendurado e retorno a mesa. Aponto com o dedo indicador para as marcas de uso da foto e do físico. — é o mesmo chapéu.

— Locke, eu não uso esse chapéu a anos. Eu comprei um novo! — Ele exclama.

— Então me devolve os manuscritos que eu finjo que nada aconteceu e encerro seu caso fingindo que resolvi. — Estendo a mão para ele. — Anda, me dá logo.

— Mas eu não sei de nada! — Ele exclama e cerra os punhos.

— Você quer que eu chame a polícia? — Pergunto.

— Locke. — Freddie me chama.

— Agora não, Fred. — Digo mostrando a palma da mão para ele, pedindo para que espere.

— Locke!

Olho para ele.

— Que foi!? — Grito para ele.

Freddie aponta para a janela.

— Você armou para mim? — Olho para Peter de novo.

— Ela é minha filha, você sabe! E eu não sei merda nenhuma sobre incêndio nenhum!

Isso não anula o fato de que ela pode ser cumplice, e isso faz sentido porque ela começa a correr para longe e vemos porque ela sai de vista da janela indo para o lado direto.

— Merda! — Grito saindo para fora tirando minha lanterna da cinta.

Aponto para Fred dar a volta na rua e aponto que eu vou por essa rua. Ele assente e eu corro tentando não fazer barulho e desligo a lanterna seguindo apenas as frestas de luz dos postes.

Antes de atravessar um beco, ouço o som de tiro e a bala passando pelo canto da parede do pego. Te achei!

Enfio um pedaço da cabeça para conseguir ver lá dentro e ela atira de novo, e faz isso na tentativa de me acertas umas quatro vezes, mas na quinta a munição acaba e entro no beco acendendo a lanterna logo em seguida, mirando bem no rosto dela.

— Merda. — Ela murmura.

— Me dá a porra dos manuscritos, caralho! — Grito com ela.

— Nem fodendo! — Ela exclama de volta. — Porque eu queimei!

— Prova. — Digo calmo.

Ela não responde, mas pula rapidamente o muro de madeira do beco, e faço o mesmo rapidamente. Pulo indo atrás, mas Freddie estava do outro lado com a arma apontada pra ela.

— Sair daqui você não vai. — Ele diz.

Ela suspira.

— Ok, eu desisto.

Pego minhas algemas pesas no cinto de algemo os pulsos dela juntos. Ando para a frente e Freddie continua com a arma apontada para ela.

— Você vai pegar a porra dos manuscritos e vai me entregar. — Complemento. — Eu vou embora logo em seguida, entendeu?

— Seu pai vai ficar decepcionado com você. — Ela diz. — De novo.

Reviro os olhos.

— Cala a boca, ele morreu!

— É mesmo?

Me viro para ela repentinamente e aperto seu maxilar com força.

— Não fala dele! E sim. Eu descobri. Agora cala essa boca, e vamos logo. Ou você quer ser presa? — Solto o rosto dela empurrando para trás, mas ela não cai, só tropeça. Em seguida ela tenta joelhar meu pau, mas dou um passo para trás. — Atrevida você, hein. Meu Deus. — Bufo. — Vamos Freddie.

Freddie vai para trás dela e segura as algemas para ela não fugir em quanto ando na frente, voltando para a casa de Peter. Eu quero a porra dos manuscritos e eu vou conseguir. 

Apuração Do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora