20 | Qual seria a escolha certa?

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[Fenda Ministerial Esquecida da Estação Amnésia, local preciso pode estar incorreto; informação de data e hora pode estar corrompida pela alta exposição à Magia Exilada

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[Fenda Ministerial Esquecida da Estação Amnésia, local preciso pode estar incorreto; informação de data e hora pode estar corrompida pela alta exposição à Magia Exilada. 04 de dezembro, 1:59 p.m.]

A decisão se levariam ou não mais algum Exilado para sua missão — por via das dúvidas — veio mais rápido do que o esperado: um sonoro, gritante não

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A decisão se levariam ou não mais algum Exilado para sua missão — por via das dúvidas — veio mais rápido do que o esperado: um sonoro, gritante não. Lamiel e Nikiel iriam fazer isso sozinhos. Bom, era o que eles dois achavam, já que uma viagem assim seria suspeita demais. Porém, também era arriscado deixar apenas um Exilado dando sopa do lado de fora de sua base segura. Sua ideia foi contar a Iniel, quem começara a rebelião de novo, mas sua resposta não foi muito... acolhedora. O levaram até os confins da locomotiva confortável para poder ter nem que seja alguns minutos de privacidade, antes de Renzo acordar.

— A-Ah, eu... fui o último a saber? Sério? — O Exilado deu de ombros, amarrando o cabelo; Iniel encontrou há algumas semanas um espelho, e agora, vendo o objeto pendurado em sua sala, Iniel passa metade de seus dias se arrumando com roupas que roubou, ou testando penteados. Hoje, ele escolheu uma touca. — Bleh, eu achava que vocês estavam se escondendo na cabine da locomotiva pra pra se beijar sem ninguém ver. Vocês querem cutucar os mortos, é isso? Porra... não sabia que Lamiel curtia essas paradas alternativas aí.

Nikiel sentiu suas bochechas arderem o rosto. Lamiel abriu um sorriso minúsculo, desviando o olhar para o chão, também ruborizado. Sua risada baixinha é a resposta.

— Não, não... não era pra isso que a gente usa a cabine!

— O quê?! N-Não, eu... nós queremos sim fazer um ritual necromântico. — Grunhiu Nikiel, equilibrando seu bidente nos ombros. — Você vai ajudar ou só julgar, mané?

O velho Sentinela deu de ombros, apoiando-se no painel metálico da locomotiva com um braço e apoiando seu peso nele.

— Claro que eu quero ajudar! Esse garoto ainda acha que engana alguém...

Por algum motivo, Lamiel se sentiu aliviado quando Iniel desconfiou. Significativa que ele não teria de contar tudo, desde o princípio, e explicar mais do que deveria. Bom, as coisas quase saíram do controle mais cedo.

Cidade dos Anjos: O Conto da Rosa e Seus EspinhosOnde histórias criam vida. Descubra agora