VII - Novos Horizontes

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O verão estava em pleno vigor em Seoul, trazendo dias longos e ensolarados que pareciam prometer infinitas possibilidades. As ruas estavam cheias de pessoas, e a cidade pulsava com energia. Para Jennie e Lisa, esse período marcava um ponto de virada em suas vidas, um momento em que decisões importantes precisavam ser tomadas.

Jennie começou a semana com uma reunião crucial na The Urban Canvas, uma galeria de arte que se especializava em exposições de murais e arte de rua. Seu projeto, inspirado pelas experiências e emoções recentes, fora aceito para uma exibição especial. Esta seria sua maior oportunidade até então.

A galeria estava situada em um prédio histórico, com paredes de tijolos aparentes e grandes janelas que deixavam a luz natural inundar o espaço. Ao entrar, Jennie sentiu uma mistura de excitação e nervosismo. Este era o momento que ela vinha esperando, uma chance de mostrar sua visão para um público mais amplo.

Ela foi recebida por Yejin, a curadora da galeria, uma mulher de meia-idade com um olhar atento e uma aura de autoridade.

"Jennie! Estou feliz que você tenha aceitado nosso convite. O projeto que você propôs é realmente inovador, e estou ansiosa para ver como ele vai se concretizar aqui na galeria" Yejin disse, com um sorriso acolhedor.

"Obrigada, Yejin. Estou muito empolgada e um pouco nervosa também. Quero que este projeto realmente ressoe com as pessoas" Jennie respondeu, tentando esconder sua ansiedade.

Enquanto caminhavam pela galeria, Yejin explicou a logística da exposição, incluindo as datas de instalação e os eventos de abertura. Jennie absorvia cada detalhe, determinada a dar o seu melhor.

"Se precisar de algo, não hesite em me procurar. Este projeto pode ser um marco na sua carreira, Jennie. Estou aqui para garantir que você tenha tudo que precisa" Yejin assegurou.

Jennie deixou a galeria com uma nova determinação. Sabia que este era um grande passo em sua carreira, mas também sentia a pressão de corresponder às expectativas. Ela precisava que cada detalhe fosse perfeito.



Enquanto isso, Lisa estava em meio a uma crise pessoal e profissional. A pressão no escritório continuava implacável, e as demandas do caso de despejo estavam se acumulando. Em meio a tudo isso, ela começou a questionar seu verdadeiro propósito na profissão que escolhera.

Num fim de tarde, Lisa decidiu fazer uma caminhada. Era um momento importante para pensar, longe do burburinho incessante dos tribunais e da pressão das expectativas familiares. As árvores balançavam suavemente com a brisa, e o som distante de risos infantis ajudava a acalmar seus pensamentos.

Ela se sentou em um banco de madeira, observando as pessoas passarem. Uma jovem artista estava montando seu cavalete próximo dali, preparando-se para pintar a paisagem do parque. A cena fez Lisa se lembrar de Jennie, de como a artista estava perseguindo seus sonhos com tanta paixão e liberdade.

Era um contraste gritante com a realidade de Lisa, presa entre a ambição profissional e o desejo de encontrar algo mais significativo. Ela pegou o telefone, hesitando por um momento antes de enviar uma mensagem para Jennie:

Lisa: Ei, Jennie. Podemos nos encontrar em breve? Acho que preciso de um pouco da sua sabedoria artística.

Jennie respondeu quase imediatamente, com a empatia habitual:

Jennie: Claro, Lisa! Que tal um café amanhã? Podemos nos encontrar na Latte Love Café às 10h?

Lisa: Perfeito. Vejo você lá.

Entre Sombras e Luz  (JENLISA)Onde histórias criam vida. Descubra agora