capítulo 20

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A tinta da caneta acabou,e as palavras ficaram pela metade,assim como nosso amor, que se perdeu em fragmentos de memórias quebradas

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A tinta da caneta acabou,
e as palavras ficaram pela metade,
assim como nosso amor, que se perdeu em fragmentos de memórias quebradas.

Que ironia amarga do destino: nosso amor se desfez no instante em que estávamos mais unidos,
como páginas viradas em um livro que nunca terá seu final,
perdido entre as poeiras do tempo e do que poderia ter sido.

Você se foi junto com a tinta da caneta,
desaparecendo lentamente, e quando dei por mim, você já não estava mais.

Ficou apenas o rastro de silêncios ensurdecedores,
e ecos de risadas que ainda dançam no ar,
mas agora são apenas sombras de uma alegria que se extinguiu,
fantasmas de momentos que nunca se repetirão.

Que cruel ironia foi você me amar,
justo a mim, uma poeta perdida nas letras do nosso enredo trágico.

Tantos poemas inacabados, tantos versos que morreram antes de nascer,
e cada palavra não dita é como uma parte de mim que se desfaz,
uma dor que corta fundo, rasgando pedaços do que restou de nós.
E na ausência das tuas palavras, meu coração grita em estrofes sufocadas:
Volte para mim!” — um lamento mudo que ecoa no vazio.

Que ironia foi te amar,
e agora viver na sombra do que poderíamos ter sido,
um amor que se desfez como névoa ao toque do amanhecer,
deixando apenas a dor crua da saudade e o peso insuportável da perda,
marcas profundas de um afeto que nunca foi suficiente para nos salvar.

Os dias agora se arrastam, páginas em branco que se acumulam,
e cada segundo sem você é um eco triste de promessas desfeitas,
uma lembrança amarga de sonhos que jamais se realizarão.

Sigo escrevendo com a tinta invisível das lembranças,
tentando preencher o vazio com tudo que ainda sinto,
mas a verdade é que só restou o silêncio,
e este vazio que me devora pouco a pouco,
onde eu me perco, à espera de que as palavras voltem a fluir,
mesmo sabendo que sem você, talvez só reste a eterna solidão.

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