capítulo 33

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Por favor, não esteja apaixonado por outra

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Por favor, não esteja apaixonado por outra.

Não permita que ela toque seu coração,
Nem que susurre segredos ao seu ouvido,
Porque eu ainda te amo,
Ainda te sinto pulsando em cada batida do meu ser,
Como um eco distante que se recusa a silenciar,
Uma presença invisível que insiste em me acompanhar,
Mesmo quando tento seguir em frente,
Mesmo quando tento me convencer de que já é tarde demais.

Às vezes, na calada da noite, quando o mundo silencia,
Eu me perco em pensamentos sobre você.

E a sua risada, que antes era um bálsamo, agora ecoa como uma melodia suave,
Mas que se transforma numa canção triste que me atormenta sem cessar.
A covinha do seu sorriso, aquele pequeno detalhe que me hipnotizava,
Agora é um lembrete amargo da felicidade que perdi,
Uma lembrança dolorosa de tudo o que fomos,
De tudo o que eu ainda anseio ser.

Sinto falta do nosso amor,
Da cumplicidade que tínhamos,
Falta de "nós", como se fôssemos uma só alma em dois corpos,
Conectados por algo profundo e indestrutível.

Mas agora, me pergunto: será que existiu realmente?
Ou foi apenas uma ilusão da minha mente atormentada,
Uma miragem que desapareceu ao primeiro raio de sol,
Deixando-me perdida no deserto de minha própria solidão?

A verdade, tão dolorosa e incerta,
É que ainda estou encantada por você,
E talvez esse encantamento perdure por muito tempo,
Como uma chama que se recusa a se apagar,
Mesmo quando o vento da dor sopra forte, tentando extirpá-la.

Você permanece gravado em mim,
Como uma tatuagem que não posso apagar,
Um amor que transcende o tempo e o espaço,
Mas que também é uma ferida aberta,
Uma dor constante que nunca cicatriza,
E que, em sua permanência, me faz tanto mal quanto bem.

E assim sigo, presa entre as memórias e a realidade cruel,
Sonhando com o que poderia ter sido,
Enquanto a vida avança, indiferente ao peso que carrego.

Cada dia é um lembrete doloroso da ausência do seu toque,
Do calor da sua presença que agora só existe nos meus sonhos.
E eu me pergunto se algum dia conseguirei te deixar ir,
Se algum dia poderei liberar o amor que teima em me prender,
Ou se sempre terei você aqui,
Vivo, presente, no fundo de meu peito,
Derramando-se em minha alma como uma correnteza que não cessa.

E por mais que eu tente, por mais que eu queira,
A verdade é que te carregar, mesmo em silêncio,
É tudo o que sei fazer agora.
E talvez, no fundo, eu não queira desistir,
Porque deixar ir significa perder de vez,
E eu ainda não sei se sou capaz disso.

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16/08/24
08/09/24

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