capítulo 21

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As palavras fogem dos meus lábios sempre que meus olhos encontram os seus

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As palavras fogem dos meus lábios sempre que meus olhos encontram os seus.

Oh, meu doce amado, como posso te amar de forma tão avassaladora? Mal consigo entender a profundidade desse sentimento, que se desenrola como um labirinto de saudade e desejo.

Encontrei tantas maneiras de dizer "eu te amo", mas quando estou diante de você, meus olhos ficam cativos dos seus, e minha voz se perde, sufocada pela intensidade do que sinto.

Sua risada contagiante, seu jeito bobo de sempre me fazer sorrir — tudo isso me conquistou quando eu menos esperava.

Ah, doce amor, como pode você habitar tão profundamente em mim, deixando-me sem rumo, tonta e, de alguma forma, mais viva!

No entanto, essa vida é uma dança entre o êxtase passageiro e a tristeza profunda que, silenciosamente, se aninha em meu peito, como um segredo do qual não posso escapar.

Escrever sobre esse amor é um alívio e uma dor; as palavras fluem com facilidade, mas carregam o peso de um coração que vive dividido.

São tantas palavras, um emaranhado de sentimentos que me sufocam como ondas violentas. Cada frase é um lamento por tudo que não ouso dizer em voz alta, mas ao pensar em você, elas tomam forma, desenham-se como sombras de momentos não vividos, de sonhos que talvez nunca se realizem.

Ser escritora é declarar ao mundo — e a você — que, mesmo que este amor permaneça intocado, ele será eternizado em minhas páginas.

Porém, escrever essa história sem você ao meu lado é como pintar um quadro com cores desbotadas; falta a vida, falta o calor da sua presença.

Ah, como eu desejaria tecer cada linha com a certeza de que você estará ao meu lado! Mas o destino, caprichoso e cruel, traçou um caminho diferente para nós, um caminho marcado por silêncios e promessas nunca cumpridas.

E assim sigo, carregando o peso de um coração sobrecarregado e uma alma cheia de anseios irrealizados, esperando por um amanhã onde, quem sabe, as palavras deixem de ser apenas ecos em minha mente e finalmente se transformem na realidade que tanto almejo.

Fecho os olhos e imagino: um futuro onde cada verso que escrevi é vivido, onde a intensidade desse amor se espalha em cada amanhecer. Mas, até lá, permaneço à mercê dessa esperança, essa faísca persistente que me mantém aqui, escrevendo e sonhando, entre os labirintos de um amor que talvez nunca possa ser.

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