Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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𝗔𝗡𝗗𝗘𝗜 𝗔𝗧𝗥𝗔́𝗦 𝗗𝗔 𝗥𝗘𝗡𝗔𝗧𝗔 𝗔 𝗧𝗔𝗥𝗗𝗘 𝗜𝗡𝗧𝗘𝗜𝗥𝗔 para ver se descobria alguma coisa, porém só a vi a falar com a Xavier porque a stora Teresa ia dar aulas de ginástica no clube do rio do Xavier e ele queria uns cartazes para publicitar a aula e atrair o pessoal. Deve ser pela imagem da stora Teresa, porque a stora Teresa é uma mulher muito bonita, qualquer homem se baba por ela até os rapazes se babaram por ela até perceberem que não tinham chances, ela era o meu role model mesmo, apesar de ela não saber disso eu olhava mesmo como alguém que eu gostava de ser quando crescer.
Quando a Renata termina as fotos e sigo-a e percebo que ela só ia mesmo tratar das fotos que tirou hoje, decido deixar de a seguir porque por hoje, não faria mais sentido. Mas eu iria descobrir o que ela anda a fazer nem que fosse a última coisa que eu fizesse e ela tinha de estar pronta para isso porque eu não deixei as minhas intenções de a desmascarar escondidas dela e ela sabe perfeitamente isso porque lhe disse na cara.
Mas tarde recebo uma chamada do Rui a perguntar se tinha visto a Filipa ou sabia dela, eu respondi que não e eu perceber que ele estava preocupado perguntei o que aconteceu ao que ele explicou e eu disse rapidamente que iria para casa dele. Porém parece que o David teve a mesma ideia porque nos encontramos na porta do prédio do Rui, ri levemente com a coincidência, cumprimento os pais dele assim que nos abrem a porta e deixam entrar e vamos diretos o Rui rapidamente que estava super nervoso e nós tentamos de tudo para o acalmar minimamente.
— O que é que se passa? -diz o David.
— A Filipa desobedeceu aos meus pais e bazou de casa. -diz o Rui.
— Então ela esta feita ao bife. -digo.
— Os teus pais parecem-me mais preocupados do que chateados. -diz o David.
— A minha mãe acha que lhe aconteceu alguma cena. -diz o Rui.
— Eu vou tentar acalma-la. -digo enquanto me afastava e ia até à D. Graça que estava na poltrona. — Hey D. Graça. -digo agachando-me à frente dela. — Gosta de chá de camomila?
— Gosto, porque filha? -diz a D. Graça.
— Vou-lhe fazer um chá, você tá muito nervosa. -digo.
— Não é preciso nada disso filha. -diz a D. Graça.
— Eu insisto, é uma coisa rápida de fazer, eu já volto. -digo enquanto ia até à cozinha e enchia uma caneca com água a metendo no microondas para ser mais rápido, já tinha feito várias vezes para a minha irmã e dava resultado, assim que o microondas apita tiro o caneca e coloco a saqueta de chá, pego nuns pacotes de açúcar e uma colher e volto para a sala. — Aqui está, não sabia se queria açúcar por isso trouxe uns pacotes.
— Obrigada querida. -diz a D. Graça.
— Obrigado pela ajuda Isabel. -diz o Sr. Júlio e eu apenas sorri.
