Kiarah era uma jovem frágil e sensível, que após perder todos que amava em um trágico acidente de avião, se viu desamparada e sem esperança. Foi nesse momento de vulnerabilidade que Christopher, um garoto misterioso e sedutor, entrou de mansinho em...
Percorro as ruas em alta velocidade uma mão no volante e a outra para fora, tentando acertar o pneu do carro a minha frente, meu pai morreu e deixou suas merdas para que eu resolva por ele, tenho que matar esse cara, homens não são o meu forte, mas ele não me deixará em paz enquanto não estiver morto.
Eu o persigo entrando em uma estrada de terra e em fim consigo acertar o pneu e seu carro derrapa fazendo com que ele pare, saio do carro já atirando nos vidros, me aproximando do carro, vejo o desgraçado ainda baixado e vivo.
-Saia do carro -digo apontando a arma para ele.
-Me deixe em paz -ele diz com desdém.
-Como deixarei você em paz se você não colabora comigo? Por que estava me seguindo?
-Porque seu pai está devendo para nós e você tem que pagar.
-Quanto exatamente? -pergunto franzindo o cenho.
-30 milhões de dólares.
Solto uma gargalhada exacerbada.
-Eu nunca vou gastar o meu dinheiro com você.
-Ainda lhe sobrará muito -ele diz me desafiando olhando em meus olhos.
Reviro os olhos, atirando bem no meio da sua testa, por incrível que pareça hoje não estou muito afim de matar, na verdade estou com preguiça, é diferente.
Deixo seu corpo e entro em meu carro voltando para a cidade, estaciono o carro em frente ao orfanato o examinando tentando encontrar um jeito de invadi-lo, eu preciso vê-la novamente, é tão linda. Acendo um cigarro dando uma longa tragada fechando os olhos com a sensação boa.
Desço do carro jogo o cigarro fora e vou para os fundos do orfanato vendo uma porta, coloco a mão na maçaneta sorrindo ao perceber que está destrancada, nunca foi tão fácil, a cozinha está vazia e escura, provavelmente todos estão dormindo, caminho em passos leves e silenciosos até a sala, preciso descobrir onde ela está, subo as escada ficando imóvel quando o maldito chão de madeira range em baixo dos meus pés, fico parado em frente a uma porta no fim do corredor, ela está entreaberta, então eu a vejo, como é linda! Ela solta seus cabelos cor de mel, então começa tirar suas roupas, dou um sorriso olhando para seu corpo completamente seduzido, como eu queria vê-la chorando, deve ficar ainda mais linda, seu sangue deve ser muito saboroso, mas ela eu não poderei matar, ela é minha para sempre.
Ela está completamente nua, passo os olhos por seus seios, como eu queria tocar meus lábios neles, minhas mãos, cortá-los, vê-los sangrando, contenho meus pensamentos sentindo a excitação em mim somente de pensar. Ela apaga a luz e se deita na cama se cobrindo por completo.
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Depois de exatos trinta minutos esperando até que ela pegue no sono eu entro no quarto, na noite anterior em minha casa notei que ela tem o sono muito pesado o que é bom para mim, paro ao lado da sua cama a observando dormir serena, lentamente me abaixo puxando seu lençol deixando seu corpo a mostra, mordo o lábio tentando conter o ímpeto de corta-la. Minha mão toca seu seio quentinho, mas logo a tiro quando ela remexe. Ela vai ser minha para sempre. Tenho que tirá-la daqui para tê-la somente para mim.
Notas da autora
Boa noite queridos leitores, espero que estejam gostando e que tenham gostado de ver a história pelo ponto de vista do Christopher e também espero que tenham entendido que tudo isso são lembranças enquanto ela conta tudo o que aconteceu para Edward.
