Flashback 07/04/2023

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Semanas se passaram e Christopher não tentou mais nada comigo e eu ando pisando em ovos com ele, mas a alguns dias eu acordei no meio da noite com ele em cima de mim, fazendo sexo enquanto eu dormia, aquilo foi muito traumatizante, eu acordei e o empurrei, eu fiquei desesperada e como punição ele me espancou até que eu desmaiasse, depois disso ele não fez mais nada, eu não aguento mais isso! Eu vivo com um medo constante, quero sair daqui, mas não consigo encontrar uma forma de fazer isso, sua casa é cheia de seguranças, mesmo que eu conseguisse sair do quarto não conseguiria sair da casa.


A porta se abre então a governanta entra com comida, olho para ela, eu sei que ela sente compaixão por mim, mas tem medo de Christopher, ela coloca a comida e se vira para sair, mas eu me levanto e seguro seu braço.


-Por favor me ajuda a sair daqui eu não tenho mais minguem, meus pais morreram, minha tia também, eu perdi todo mundo, estou completamente sozinha, por favor me ajude, eu não deixarei que ele descubra -digo baixo olhando em seus olhos.


A senhora olha para os lados vendo se não há ninguém nos ouvindo, então fecha a porta.


-Se ele descobrir, ele mata a minha neta, ela tem 13 anos, ele sabe tudo sobre todo mundo.


Olho para ela, não acredito que ele mataria uma criança de 13 anos.


-Eu prometo que ele não vai descobrir, quero saber o que eu posso fazer para que ele me tire daqui.


-Christopher é problemático é um serial killer psicopata, você tem que mexer com a mente dele, diga que quer que ele leve você para um lugar onde tenha somente você e ele, para que possam ficar à vontade, mas não o irrite, vá com calma, se ele disser não, deixa para lá não insista, o beije, finja que o ama, eu sei que é difícil para você, sei o que ele fez -ela diz olhando em meus olhos.


-Poço pedir mais uma coisa?


-Sim, eu quero ajudar você -ela diz.


-Você pode comprar passagem de avião para mim, para Los Angeles, para o dia 10 de abril? Às três da manhã? Eu sei que a senhora está com as minhas coisas -digo lhe entregando meu celular.


-Eu farei isso e no dia que ele for levar você para fora daqui, lhe darei as suas coisas - ela me olha profundamente - ele gosta de você, até melhorou depois que você apareceu.


-Como assim?


-Ele sempre chegava banhado de sangue, ele tem todos nós nas mãos e somos pagos e ameaçados para não contar nada, eu sou babá dele dês de que nasceu e ele nem sempre foi assim, ficou desse jeito por cauda do pai, ele é um bom menino, é comi se fosse o meu filho e depois que você apareceu ele não matou mais ninguém, pelo menos é o que parece, ele nunca deixa ninguém vivo, mas deixou você.


-Um bom menino não ameaça matar uma criança.


Esse papinho, não me comove, ele ter um passado triste não justifica o que ele faz. Ela suspira e vai embora me deixando sozinha.


Me sento na cama soltando um sorriso, finalmente eu vou sair daqui, ainda terei de aguentar até dia 10, meu aniversário, mas o importante é que eu consiga. E o que mais me deixa louca é que uma parte de mim está triste por ter que deixá-lo, mas essa luta não é minha e eu não quero ficar aqui sofrendo, tendo esperança que ele mude por mim.

 E o que mais me deixa louca é que uma parte de mim está triste por ter que deixá-lo, mas essa luta não é minha e eu não quero ficar aqui sofrendo, tendo esperança que ele mude por mim

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