Uma Noite Conturbada

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Mais uma vez minha mente se encontrava turbada por alguma razão.

Eu estava cansada depois de um longo dia, mesmo que não tenha feito nada mais do que apenas relaxar um pouco.

Durante esses dias a aldeia tem permanecido em grande tranquilidade, foi previsto que mais uma vez o clima iria mudar.

No entanto estávamos preparados e dessa vez não seria um sinal de calamidade, assim eu espero.

Zumi determinou que ultimamente os dias tem sido bem abafados e secos, eventualmente a chuva viria.

Isso nos pouparia o trabalho de molhar uma boa parte de nosso cultivo já que seria feito de maneira natural, sem falar que um dia chuvoso era essencial para as plantas depois de um longo período seco.

Fora que nosso poço já estava em uma situação alarmante, agora que estamos utilizando o aqueduto para distribuição de água geral através da fonte de água o negligenciamos, mas em breve poderíamos reutilizá-lo.

Mas não era a hora de pensar muito nisso.

Me deitei para descansar esperando não sonhar com nada.

Geralmente isso ocorre com bastante frequência no entanto dessa vez foi diferente...

De repente eu me encontrava sozinha em um lugar conhecido, era a aldeia Hark, mas...algo estava errado.

Não havia ninguém a minha volta, o que era estranho já que em todo lugar há pelo menos um monstro.

O ar estava gelado como se algo sinistro estivesse diante de mim.

Era frio e assustador, não havia ninguém por perto.

Pat Pat Pat

Estou pisando em algum tipo de líquido espesso...isso é...sangue?

— Mas o quê..? (Satouma)

Diante de mim estava o corpo de um homem lagarto, mas não era só isso, a tribo inteira estava sangrando diante de mim, até mesmo Volut-san estava ferido eles...estão mortos?

Quando me viro vejo que os corpos de todos os monstros de Hark estão caídos no chão, sem nenhum sinal de vida... Mas isso não era o pior.

Tudo ao redor estava destruído, a aldeia que todo nós lutamos para construir reduzida em uma pilha de escombros...nem mesmo as crianças foram poupadas de tamanho desastre.

Grab!

Sinto uma mão agarrando minha perna com toda força.

Não era um monstro mas sim uma humana completamente ferida e ensanguentada.

— Kaori? (Satouma)

— Nós lutamos até o fim...tentamos proteger o nosso lar...mas isso era de mais para todos nós... (Kaori)

Não deveria estar falando agora com esses ferimentos!

Eu estava tentando curá-la mas não adiantava, tentei com todas as minhas forças e nada funcionava.

— Me desculpe...me desculpe... me des... (Kaori)

Blast! 

Seu corpo então explode diante de mim e sou coberta por todo o seu sangue.

Por alguma razão minhas mãos não paravam de tremer, assim como o restante do meu corpo, eu estava em pânico.

— Parece que você falhou... (IV)

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