"Vocês moram nos Estados Unidos e vão para o Brasil para você conhecer a sua família." Seu nome: Olivia.
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João Guilherme.
O aeroporto não está muito cheio, talvez pelo horário. Depois de sete anos, eu e Bruna estamos indo para o Brasil. Quer dizer, nós sempre estamos indo a trabalho e ficando dois dias, ou uma semana. Mas é a primeira vez de Olívia indo.
Olívia Marquezine Ávila Costa, a nossa filha. Oli nasceu aqui, mas sempre a ensinamos que toda a família está no Brasil. Ela é perfeita. Uma mistura perfeita de nós dois e eu me sinto um bobão por querer ficar a admirando sempre que posso. Ela fez 7 anos a um mês.
— Animado? — Bruna me olhou sorrindo e eu sorri e assenti. — Acha que ela vai gostar? Ela está animada. — Olhou para Oli que dormia confortavelmente em meu colo.
— Acho que sim. Ela sempre quis conhecer a família toda. — Falo e nos sorrimos juntos.
A internet sabe que somos pais. Sabe que temos uma filha, mas não mostramos muito ela. Gostamos de preservar a imagem dela o máximo que pudemos por enquanto, até ela poder decidir por ela mesma.
O nosso voo é chamado e caminhamos até o portão de embarque.
•••
Dou a volta no carro, indo até o banco de trás e abrindo a porta.
— Cadê a sua sandália? — Pergunto para a pequena, assim que noto ela sem o par de sandálias. Ela me olha com um sorriso sapeca.
— Caiu no chão, papai. — Ela disse, soltando o cinto e vindo até mim.
Chegamos no Brasil ontem à noite e hoje viemos para o almoço na casa do meu pai. Hoje de manhã, fomos ver a minha mãe e amanhã vamos ver a família da Bruna. Além de Olívia estar aproveitado um monte.
— Oi, Brasil! Hoje Olívia vai ver o vovô Leo e resolvemos dar um sinalzinho de vida por aqui. — Escuto Bruna falando em um story.
Seguro Olívia pelas axilas, a descendo do carro, após ter colocado a sandália em seus pés e pego a mochila dela. Fecho a porta e travo o carro.
Dou um selinho em Bruna, sorrindo e entrelaçamos as nossas mãos. Olívia vai andando na frente e nos fomos entrando na casa. A mansão do meu pai e da Poliana é enorme, mas tem uma entrada dos fundos onde fica aberta e da direto ao quintal. Entramos e eu sorri ao ver todos os meus irmãos e sobrinhos na varanda.
— Olha quem chegou! — Monique falou alto, fazendo todos nós olharem.
Olívia parou, olhando para nós com vergonha e eu sorri para ela. Entreguei a mochila infantil para a minha esposa e peguei a pequena nos braços.
— Achei que não ia voltar nunca. — Zé felipe disse, me abraçando e olhando para a minha filha. — Oi, princesinha do tio. — Olívia sorriu.
Depois de cumprimentar todos os meus irmãos e sobrinhos, eu encontrei com o meu pai. Apesar de não ser tão próximo dele, meu pai e eu temos uma reação que só nos entendemos. Aproveitamos ao máximo quando estamos juntos, por que eu nunca sei quando vou conseguir ver ele de novo.
— Filho. — Léo sorriu e nos abraçamos. — Qua saudade. Como estão as coisas? Está tudo bem? Porra, você faz falta aqui! — Ele riu e eu também.
— Estamos bem, pai. — Falo e ajeito o óculos escuro em meu rosto. — Filha, vem cá. — Chamo a pequena que está abraçada com a mãe dela.
Bruna e Olívia se aproximam. A minha filha me olha e eu a pego em meu colo. Meu pai abriu um sorriso ao ver e estendeu os braços, pegando Oli em seu colo.
— Como você é linda! É a cara do seu pai. — Meu pai a abraçou e Olívia retribuiu.
— Vovô Leo. — Olivia disse sorrindo e meu pai me olhou todo sorridente.
