𝗅𝗎𝖼𝖺𝗌 𝗉𝖺𝗊𝗎𝖾𝗍𝖺́ 𝖾 𝖽𝗎𝖽𝖺.

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Seu pai cuidando de você doente.
Seu nome: Helena.

Lucas Paquetá

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Lucas Paquetá.

Olho no relógio da cozinha e vejo que já são quase 13h da tarde. A casa está silenciosa, o que è algo foram do hábito por aqui. Porém, Duda saiu com os meninos para o futebol do Benício e a aula de inglês dos dois e eu fiquei com Helena, já que a mesma está doente a uma semana.

Helena è a nossa filha mais velha. Ela fez 14 anos a um mês e è uma cópia de mim. Eu não quero me achar não, mas Benício e Helena são como duas versões de mim pequena e eu adoro tirar isso com a cara da Duda.

Pego o remédio que está ajudando ela a melhorar e subo até o andar de cima. Vou até a porta do meio e abro, vendo a menina toda esparramada na cama e ao me aproximar, noto ela estar suada.

— Filha, acorda. — Beijo sua testa e cutuco sua barriga.

Helena abre os olhos e se espreguiça, em seguida tosse. Abro a cortina, fazendo a claridade entrar no quarto e ela faz uma careta. Estendo o comprimido e o copo de água.

— Se sente melhor? — Pergunto, me sentando do seu lado.

Analiso o seu rosto e verifico se está com febre. Arregalo os meus olhos ao sentir a temperatura quente.

— Um pouco. — Ela resmunga.

— Você 'tá com febre. — Afirmo, deixando o copo de água vazio em cima do criado mudo. — Está sentindo o que? — A puxo para perto de mim e ela escora o corpo no meu peito.

— Dor no corpo e cansaço. — Ela murmura e me olha. — Cadê a mamãe? Ela disse que hoje a gente ia sair juntas. — Fez um bico.

— Você não consegue nem descer as escadas de casa e quer sair? — Ela revira os olhos. — Agora a senhorita vai tomar um banho gelado para a febre abaixar e depois vai comer. — Falo e ela choraminga.

— Pai, eu quero dormir mais. Tomar banho agora não. — Ela volta a deitar na cama e eu rio.

Pego Helena no colo e fomos até o banheiro do seu quarto. Ajudo ela a tirar o pijama de flores e entrar no box, com a água gelada.

— Pai, eu não quero. Está muito gelada! — Ela se agarra em mim.

— Meu amor, isso vai ajudar. — A abraço. — Eu entro com você, tudo bem? — Falo e ela apenas assente.

Eu já estava sem camisa, então apenas entrei com Helena abraçada em mim. Apesar da situação não ser boa, eu gostava disso. Eu gostava de saber que Helena ainda cabia em meu colo, gostava de ter ela perto e de cuidar dela.

Ficamos em baixo da água gelada por bons minutos. Quando terminei o banho, a deixei ali para pegar uma roupa. Fui até o closet e peguei uma blusa azul lisa e um short de moletom cinza. Voltei até o banheiro e a ajudei a pôr a roupa e penteei os seus cabelos molhados.

Descemos juntos e enquanto ela ficava deitada no sofá, assistindo televisão, eu fui preparar o almoço. Duda me ligou perguntando de Lena e eu expliquei para ela como ela estava. Esquentei a comida e fiz um prato para Helena. Não coloquei muito, pois ela estava difícil para comer esses dias.

— Frango picado, arroz, feijão, brócolis e suco se maracujá. — Falo, entrando na sala e vejo ela sentada. — Tenta comer, tudo bem? — Digo.

— Eu estou com fome. — Ela disse e comeu uma colherada. — Que milagre, você não queimou nada. — A olhei indignado.

— Eu sei cozinhar, viu? Abusada. — Falo e ela ri.

Almoço também e fico feliz por ela ter conseguido comer mais da metade. Volto para a sala depois de arrumar tudo e vejo ela quase dormindo.

Verifico sua temperatura, notando que a febre deu uma melhorada e a arrumo com a cabeça em meu colo. Ficamos o restante da tarde assistindo a nossa série, The 100.

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐅𝐀𝐌𝐎𝐒𝐎𝐒!¡Onde histórias criam vida. Descubra agora