𝖻𝗂𝗀 𝗆𝖺𝗀𝗋𝗈 𝖾 𝗅𝗂𝗅𝗂

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Você internada e seus pais
reatando o namoro.
Seu nome: Giovana.

Big Magro

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Big Magro.


FAZ exatamente três semanas que eu não consigo pregar os olhos. Três semanas que tudo para mim se tornou preocupações e medo. Medo de perder a minha filha e a preocupação de perder o que tanto lutei para ter.

A minha família.

Giovana está internada a duas semanas por causa de uma virose forte. Parece que tudo começou ao mesmo tempo, 'tá ligado? Eu e Lili terminamos a 1 mês e desde então, tá tudo virando de ponta cabeça.

Temos a Gi juntos. A nossa filha de 3 anos e è a coisa mais linda do mundo. È a minha pequenininha e a pessoa que me mostrou o significado da felicidade de verdade, sabe? Papo reto, è uma versão pequena da Lili.

Me ajeito naquela cama do hospital, com a nenê em cima de mim. Ela 'tá dormindo, enquanto toma soro. A virose fez ela virar outra criança. A minha filha gosta de correr, falar e fazer mil coisas ao mesmo tempo, agora ela só consegue ficar quietinha e deitada.

A porta do quarto abre com tudo e a mulher que mexe com a minha cabeça aparece. Como sempre, linda para caralho. Mesmo com os cabelos cacheados presos e o olhar cansado, ela continua linda.

— O que aconteceu? — Ela perguntou, deixando uma mochila em cima da cama e dando um beijo nos cabelos da nossa filha.

— O médico só mandou por ela no soro pra hidratar. Algum bagulho assim. — Falo e vejo ela apenas assentir e pegar o celular.

A gente terminou depois de uma briga nossa. Foi no calor do momento e papo, eu me arrependo demais. È como se naquela briga, a nossa família tenha ido para o saco.

O silêncio me fazia ficar agoniado. Ficar perto dela e não poder beijar e nem abraçar, me deixava irritado para cacete. Um mês longe já me fez ficar assim. Pareço um idiota.

— Posso ter um papo contigo? — Pergunto, depois de uns minutos em silêncio.

A morena me olha e respira fundo, deixando o celular de lado e se virando para mim, me olhando com atenção.

— Agora, Eduardo? Nessa situação? — Sua pergunta me pegou.

Talvez não fosse mesmo a hora certa, nem o momento. Mas esses dias são os únicos que nos ficamos só os dois juntos. Depois do término, só nos vemos para deixar ou buscar a nenê.

— È rápido. — Falo e arrumo Gi certo no meu colo. A mesma dormia pesado, como sempre. Seus olhinhos fechados e expressão serena me passava tranquilidade. — Durante um mês, eu só pensei na gente. Só pensei no quanto que eu sinto medo em perder a nossa família. Pensei na decisão errada que tomamos. — Começo.

— Decisão errada? — Ela questiona.

— Terminar, nega. Esse último mês eu só pensei em nos. Só pensei em como eu não me enxergo mais sem você e o quanto a nossa filha sentiu a tensão entre nós dois. — Suspiro, enrolando uma mecha de cabelo de Giovana em meu dedo. — Eu sinto sua falta, Lili. Sinto saudade em ser nós três contra esse mundão, saca? — Olho para ela, vendo um sorriso fraco surgir.

— Eu também pensei. Pensei muito. — Ela começou e eu a ouvia com atenção. — Senti falta de nós dois. E apesar de tudo, pensei nela. Na nossa filha que com certeza, percebeu o que acontecia. — Ela mexeu no pezinho da nenê. — Eu te amo, Eduardo. Ficar separados me ajudou a pensar, mas também fez parecer que algo faltava. — Ela suspirou.

Continuei a olhando e ela também. Como sempre, seu olhar mexia comigo. Sorri e me inclinei com cuidado, dando um selinho demorado em sua boca. Um beijo de saudade.

— Eu amo vocês duas. — Falo sorridente.

— Agora só falta esperar a neguinha melhorar e 'tamo pronta para voltar! — Ela disse deitando em meu ombro e eu assenti.

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𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐅𝐀𝐌𝐎𝐒𝐎𝐒!¡Onde histórias criam vida. Descubra agora