𝗉𝗂𝗊𝗎𝖾𝗋𝖾𝗓

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Dia de treino com você.
Seu nome: Clara.

Joaquin Piquerez

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Joaquin Piquerez.

O relógio marca 9h em ponto. Passo pela segurança do CT do Palmeiras, enquanto seguro a pequena mãozinha de Clara e sua bolsa em meu ombro. Normalmente, ela fica na escolinha enquanto eu treino, mas hoje não teve aula.

O treino começou às 8h, mas eu avisei que atrasaria um pouco. Eu já vim pronto, então apenas vou direto para o campo e levo a pequena até as poltronas onde Abel e Marcos estavam observando o treino.

— Finalmente, Piquerez. — Abel falou, logo que me viu. — Oh, então esse foi o motivo do atraso? — Ele olhou divertido para Clara.

— Oi, tio Abel. — A garotinha disse sonolenta e eu a peguei no colo. Ela coçou os olhos e deitou em meu ombro.

— Pode deixar ela aqui, fica tranquilo. — Marcos disse e eu apenas concordei, afinal não teria onde deixar ela.

Clara dorme pesado, então eu sei que ela não vai acordar durante o treino. Arrumo ela na poltrona, que ficava espaçosa por seu tamanho. Abro a mochila onde eu trouxe algumas coisas e tiro sua manta de unicórnios, a cobrindo. Deixo ali e corro para me aquecer e começar o treino.


[...]

Clara Piquerez

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Clara Piquerez.

Hoje eu vim ver o papai jogar. Eu já vim muitas vezes aqui, mas não para passar horas. Como eu não tive aula, ele me trouxe. È legal, mas agora eu já tô entediada.

Já è de tarde e nos acabamos de almoçar. Papai disse que ainda vamos ficar um pouquinho, mas agora eles estão em uma pausa. È tipo um recreio da escolinha.

— E o que è isso? — Tio Richard apontou para o meu desenho.

— È uma árvore, tio! — Falo em um tom óbvio. — Fiz ela cheia de florzinhas rosas, olha! — Coloco o caderninho em sua cara.

— Ficou linda, princesa. Desenha melhor que eu. — Ele disse rindo e eu me ajeitei em seu colo.

— Tio, eu já sei disso. Você não è bom em desenhos. — Falo simples e ele me olha indignado.

— Sua abusada, olha o seu tamanho! Eu desenho bem sim, tá bom?! — Ele falou e eu sorri sapeca.

— Tudo bem então. — Dou de ombros e me deito em suas pernas. — Podemos fazer alguma coisa? Cadê o papai? — Olho ao redor daquela sala.

— Serve esse aqui? — Tio Rapha apontou para o meu pai que estava jogado no chão, quase dormindo.

— Uh, oi papai! — Dou um pulo do colo do tio Rich e vou até o meu pai. — Olha o anel que eu ganhei! È de joaninha! — Mostro para todos eles.

— Uau. — Tio Rapha falou sorrindo.

— È lindo, princesa. — Tio Richard falou e eu assenti.

— Já è 14h, vamos logo. — Meu pai se levantou, colocou o tênis e me pegou em seu colo, me girando. Eu gargalhei e segurei em seu pescoço. — Sua sapeca! — Beijou o meu rosto.

Fomos para o campo e dessa vez, eu mostrei o meu talento no futebol para eles.

— Eu vou chutar, ein! — Falo, enquanto todos estavam ao meu redor olhando.

— Faz um gol, gatinha! — Tio Richard disse animado. Fiz um joinha para ele.

— SAI DAÍ TIO WEVERTON! — Grito para ele que estava na frente do gol.

— MAS EU SOU O GOLEIRO! — Ele gritou de volta e eu fiz um bico, não entendendo.

Para eu fazer gol, ele tinha que estar livre, não è?

Escuto as risadas altas deles em volta de mim e fico mais confusa ainda. Estão rindo do que?

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐀 𝐃𝐄 𝐅𝐀𝐌𝐎𝐒𝐎𝐒!¡Onde histórias criam vida. Descubra agora