Capítulo Quinze - Sequestro? Como assim por amor?

112 7 0
                                    

Acordei ainda no meu quarto e estava tudo intacto. Peguei o meu celular e mandei uma mensagem para o Hopper.

"Amor, o que aconteceu? Cadê você? Por favor me ligue, não quero ficar preocupada. Dana."

Repousei o aparelho na cama e fui tomar um banho. Sai com a toalha enrolada no corpo, vesti minha farda escura até que meu celular apita. Pego o mesmo e leio a mensagem.

" Alex está aqui comigo e só tem uma condicão para solta-lo. Sim isso é um sequestro baby."

Comecei a ficar mais preocuoada ainda, pensei que era brincadeira de mal gosto do Alex, então envieei outra.

" Amor, pare de brincadeira, estou preocupada."

Antes que bloqueasse a tela de bloqueio, outra mensagem chegou.

" Oh Honey, você ainda acredita que seja brincadeira? Verifique seus e-mails então princess"

Peguei minhas coisas, a chave do carro e parti para a base. No caminho eu pensava se era um tipo de brincadeira, mas as palavras pareceram tão ameaçadoras quanto eu penso. E se ele estiver sendo maltratado? E se ele estiver passando fome? E se? E se?

Estacionei no local apropriado indicado como "Dana Shane". Sai do carro, bati meu ponto e corri para a sala do almirante.

- Senhor? - batendo continência - Será que poderiamos trocar uma palavrinha?

- É claro. - sorriu - Entre.

Fiz o que ele falou e parei em frente a sua mesa. Busquei o celular no meu bolso e mostreu as mensagens para ele.

- O que eu faço? - perguntei exasperada

- Querida, o melhor a fazer é pensar. - falou - Sente-se e relaxe, esvazie a mente. Tenho que cuidar de um caso adolescente e quando estiver com um plano em mente, me procure que voltarei na mesma hora.

Ele caminhou até a porta e a abriu, mas antes se virou e sorriu para mim.

- Dana, lembre-se, esvazie a mente. - falou

Ele saiu e fechou a porta. Me esparramei no sofá, fechei os olhos e comecei a pensar. Peguei meu celular em cima da mesa de meu pai e mandei uma mansagem para o número do Alex.

"O que você quer de mim?"

Joguei o celular no sofá e encostei a cabeça novamente no sofá. Uma coisa que meu pai me ensinou quando eu era pequena é que o importante para pensar bem é esvaziar a mente e relaxar. Naquela época ele era bem da variedade e gostava de meditação. Aprendi isso com ele. Me sentei de pernas cruzadas e fechei os olhos. O local estava impressionamente quieto e deu tempo bastante para mim pensar no que iria fazer. O celular vibrou, peguei o mesmo e li a mensagem.

" A única coisa princess, seria se casar comigo e seu amigo estará a salvo."

Olhei em volta e sai correndo atrás do meu pai. Ele estava conversando com os pais de um aluno. Quando me viu, fez uma cara de espanto e veio até mim.

- Preciso de um rastreador, onde eu encontro?

- No departamento de engenharia. - falou - O que ele disse?

- Disse para me casar com ele. - falei - Meu plano é o seguinte, irei, fingindo que eu concordo com isso. Ligo o rastreador e vocês nos acham. Simples né?

- Ótimo plano, faça isso. - sorriu - Quando estiver pronta, eu irei.

Eu balancei a cabeça, ele me deu um abraço, um beijo no topo de minha cabeça e voltou a falar com as outras pessoas.

Caminhei procurando pelo departamento, até encontra-lo. Ninguém fazia o favor de me ajudar, até um moço parar na minha frente.

- Em que posso ajuda-la?

- Eu preciso de um rastreador. - falei

- Ah sim, venha comigo. - sorriu

Ele caminhou pelo corredor escuro, dobrou a primeira esquerda e parou na porta a direita.

- Entre aqui e procure por Mark Rayns. - falou

- Tudo bem. - sorri - Obrigada ér...

- Mike. Mike Rayns. - falou

- Obrigada Mike. - sorri

Ele balançou a cabeça e me deixou sozinha. Abri a porta e vi um menino trabalhando em uma maquina gigantesca de metal. Quando cheguei mais perto, pude ver que era uma daquelas naves. Tropecei em algo e fui de cara no chão. Respirei fundo, antes de ser puchada para cima.

- Você está bem? - perguntou o homem

- Estou sim. Obrigada - falei - Estou procurando por Mark Rayns.

- Ah, aquele baixinho, gordinho e que é apaixonado pela filha do almirante? - falou sério

- Como é que é? - falei surpresa

Ele me olhou sem entender nada e me deu um sorriso.

- Estou brincando. - falou - Eu sou o Mark.

- Ah, oi. - falei timida - Preciso do rastreador.

- Claro. - caminhando até a mesa - Seu pai havia me avisado. Estava trabalhando nele para você.

Ele caminhou até mim, parou na minha frente e esticou a mão com o rastreador.

- Para ativar é aqui. - falou - E para desativar é aqui. - mostrou

- Okay, obrigada. - sorri

Ele acenou com a cabeça e voltou para a máquina gigantesca. Caminhei até a saída e fui para casa. Quando cheguei, peguei o celular e mandei uma mensagem.

" Tudo bem, eu aceito. Me encontre no Dungi's hoje as 19:00."

Tomei um banho, coloquei uma calça jeans, uma blusa de manga comprida, um casaco e calcei um vans azul. O celular vibrou, busquei ele na cama e vi as mensagens.

" Oh querida, sempre sonhei com esse dia."

Outra mensagem chegou em seguida.

" Dungi's está ótimo. As 19:00 querida."

Olhei no relógio e eram 18:40, comi alguma coisa e fui para o Dungi's.

Estacionei em frente a uma máquina de refrigerante. Coloquei o rastreador no meu sutiã, tipico de mulheres e fui buscar um refrigerante. Encostei no carro e fiquei esperando até um voyage preto parar na vaga ao lado. O vidro elétrico foi abaixado e um homem moreno surgiu fazendo um sinal para segui-lo. Assim eu fiz.

Battleship - A Batalha Dos MaresOnde histórias criam vida. Descubra agora