Após saírem da escola, Ayllia, Jade, Fernando, Otto, Naomi e Amber se reuniram em frente ao estacionamento. A tensão no ar estava palpável, especialmente em relação a Adeline.
— Vocês não acham que deveríamos ir a pé? — sugeriu Ayllia, quebrando o silêncio. — Assim, podemos conversar melhor sobre a Adeline e o que fazer a respeito.
— Boa ideia — Jade concordou. — O que aconteceu no carro ainda está martelando na minha cabeça. Não dá para ignorar.
— Além disso, se algo acontecer, podemos estar mais atentos — acrescentou Fernando, olhando para os outros. — Adeline não está em seu melhor estado, e a última coisa que precisamos é que ela se machuque.
— Vamos, então! — Otto disse, animado. — É uma caminhada tranquila até nossas casas.
Eles começaram a andar, formando um pequeno grupo que seguia em direção a um caminho mais calmo. A conversa fluiu à medida que discutiam suas preocupações sobre Adeline.
— Eu realmente sinto que ela está escondendo algo — Naomi comentou, seu tom sério. — A raiva dela é mais do que apenas o que aconteceu com o Andy.
— E o jeito que ela quase bateu o carro... — Amber acrescentou, com um olhar preocupado. — A sensação de quase morte não é algo que você ignora facilmente.
— Precisamos dar espaço para ela, mas também mostrar que estamos aqui — Ayllia disse, determinada. — Não podemos deixá-la sozinha nesse momento.
Enquanto caminhavam, o clima foi mudando. O ar fresco da tarde ajudava a clarear a mente de todos. Eles riam e compartilhavam histórias, mas a preocupação com Adeline ainda pairava sobre eles.
Assim que se aproximaram de uma área arborizada, Jade parou, olhando para os amigos.
— Se ela não quiser falar, nós teremos que encontrar outra maneira de ajudar — disse, pensativa. — Talvez uma abordagem mais direta seja o caminho.
— Concordo — disse Fernando. — O mais importante é que ela saiba que pode contar conosco, não importa o que aconteça.
Com essa determinação, continuaram a caminhada, fortalecendo seus laços e preparando-se para enfrentar o que quer que estivesse por vir. A amizade deles era um abrigo seguro em meio à tempestade.
A caminhada seguiu tranquila, mas à medida que se aproximavam da rodovia deserta, a atmosfera mudava. A escuridão começava a envolver o lugar, e a luz do sol se despedia lentamente, dando lugar a um céu estrelado. O grupo parou diante da rodovia, sentindo o peso da separação.
— Então, é aqui que nos dividimos — Ayllia disse, olhando ao redor, sentindo a solidão do lugar.
— É estranho estar aqui à noite, sem carros — Jade comentou, observando as sombras dançantes sob as luzes fracas.
— Verdade — respondeu Fernando, com um tom sério. — É como se estivéssemos em um filme de terror.
— Vamos nos certificar de que todos cheguem em casa bem — Amber insistiu, tentando dissipar a tensão. — E não se esqueçam, sábado estamos de volta na casa da Adeline.
— Concordo — Naomi disse. — Precisamos entender o que está acontecendo com ela.
Ayllia olhou para cada um dos amigos, a preocupação refletida em seus rostos.
— Vou para a esquerda — disse Fernando, apontando. — Minha casa é ali perto.
— E eu vou para a direita — Amber completou. — Tem um atalho que me leva direto.
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Sick stallker
Художественная проза**Sick Stalker** é uma história de suspense psicológico que segue a vida de oito adolescentes que são perseguidos por um stalker misterioso. À medida que os eventos se desenrolam, eles percebem que o perigo está mais perto do que imaginam. Determina...