Matthew caminhava rapidamente pelas ruas sombrias, o coração acelerado enquanto tentava ignorar a sensação crescente de estar sendo observado. As palavras de Adeline ainda ressoavam em sua mente: "Preste atenção e cuidado, Matthew!" Ele se lembrava do canivete que ela lhe dera, um gesto que na hora parecia exagerado, mas agora parecia uma medida necessária.
— Eu não sou violento, — murmurou para si mesmo, nervoso. O canivete estava escondido em seu bolso, um peso que parecia aumentar a cada passo. Ele nunca se considerou o tipo de pessoa que usaria uma arma, mas a pressão da situação o forçava a reconsiderar.
Enquanto virava uma esquina, sentiu um arrepio na nuca. Olhando para trás, viu uma figura à distância: um homem com um olhar fixo, determinado. O pânico tomou conta dele, e ele decidiu que era hora de agir. O coração disparava, e Matthew começou a correr, cada batida ecoando em seus ouvidos. "Se eu precisar, vou me defender," pensou, embora a ideia o aterrorizasse.
Contornou um beco e avistou um parque, com as árvores oferecendo um tipo de abrigo. Sem pensar duas vezes, ele entrou, esperando que a vegetação o escondesse. Mas a sombra o seguiu, mais rápida e determinada. Matthew mal conseguia respirar, sua mente girando em um turbilhão de pensamentos.
— Adeline, o que eu faço? — ele sussurrou, frustrado e aterrorizado. Ele sabia que deveria ter prestado mais atenção, que deveria ter escutado os avisos dela com mais seriedade.
Com o homem agora a poucos metros de distância, a adrenalina tomou conta. O instinto de sobrevivência aflorou, e ele puxou o canivete do bolso, a lâmina refletindo a luz da lua. Matthew se preparou para se defender. Ele não tinha treinamento, mas a necessidade de proteção o levou a agir.
Quando o homem avançou, Matthew gritou, a voz quebrando com o medo. — Afaste-se! — mesmo sabendo que a advertência soava mais como um pedido desesperado do que uma ameaça. A sombra hesitou, mas não recuou. Ele podia sentir a tensão no ar, a luta interna entre o medo e a necessidade de ser forte.
Seus pensamentos voaram para Adeline, sua preocupação e coragem. Ele sabia que precisava ser forte, não apenas por si mesmo, mas por ela. E assim, com um último esforço, ele deu um passo à frente, enfrentando a escuridão que o perseguia.
A figura se aproximou, mas Matthew não hesitou. Com um movimento trêmulo, ele brandiu o canivete, a lâmina brilhando sob a luz da lua. — Eu não quero brigar! — gritou, tentando fazer sua voz soar mais firme do que se sentia.
O homem parou por um momento, avaliando a situação. Matthew, mesmo tremendo, estava decidido a não se deixar vencer. Ele era mais do que um simples alvo. E com essa determinação, ele avançou, o canivete firme em suas mãos, pronto para lutar pela sua vida.
Matthew respirou fundo, tentando se firmar em meio ao medo que o dominava. O homem à sua frente parecia mais uma sombra ameaçadora, os olhos brilhando com uma intensidade perturbadora. O coração de Matthew batia forte, mas ele se forçou a manter a posição.
— Eu não quero brigar, — repetiu, a voz tremendo, mas ele não recuou. Lembrou-se das palavras de Adeline: "Se precisar, use o canivete." Ela acreditava que ele tinha coragem, mesmo que ele não tivesse certeza disso.
O homem, percebendo a hesitação, fez um movimento brusco. Matthew, em um impulso, balançou o canivete em direção a ele. O movimento, embora impreciso, conseguiu afastá-lo momentaneamente. A tensão pairava no ar, como um fio prestes a se romper.
— Pare! — Matthew gritou, a adrenalina correndo em suas veias. A figura hesitou novamente, avaliando a situação. Por um instante, tudo parecia suspenso, como se o tempo tivesse parado.
Mas o homem não recuou por muito tempo. Ele avançou novamente, mais agressivo, e Matthew sentiu um pânico crescente. O instinto de sobrevivência se intensificou. Com um grito, ele se lançou para o lado, procurando ganhar tempo, sem pensar onde estava indo.
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Sick stallker
Ficción General**Sick Stalker** é uma história de suspense psicológico que segue a vida de oito adolescentes que são perseguidos por um stalker misterioso. À medida que os eventos se desenrolam, eles percebem que o perigo está mais perto do que imaginam. Determina...