Uma Margarida bem cuidada- Amber

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Amber cresceu em um lar acolhedor, onde cada celebração era uma oportunidade para a família se unir e celebrar o amor e a cultura. Durante o Natal, a casa de Maria e Joaquim se transformava em um verdadeiro espetáculo. As luzes coloridas piscavam nas janelas, enquanto uma árvore de Natal exuberante se ergueva no canto da sala, adornada com enfeites feitos à mão que Amber e sua mãe criaram juntos ao longo dos anos. Cada ornamento tinha uma história, uma memória compartilhada que deixava a árvore ainda mais especial.

Na noite de Natal, a família se reunia em torno da mesa, repleta de pratos tradicionais que Maria preparava com carinho. A mesa estava decorada com toalhas bordadas e velas acesas que criavam um ambiente mágico. Joaquim, com seu violão, sempre conduzia as canções natalinas, enquanto Amber e sua mãe se juntavam aos coros. As risadas e as vozes harmoniosas ecoavam pela casa, preenchendo cada canto de alegria.

Após o jantar, todos se acomodavam na sala. Joaquim lia histórias natalinas, enquanto Amber, com seu caderno de desenhos, esboçava as cenas que mais a emocionavam. Ela desenhava seu pai com o violão, sua mãe sorrindo e todos os parentes reunidos, capturando a essência daquela noite mágica em suas ilustrações. Em um momento, ela olhou ao redor e percebeu a felicidade no rosto de cada membro da família — era ali que ela se sentia mais viva.

O Ano Novo trazia uma nova onda de tradições. Na véspera, a família se reunia na sala para uma noite de jogos e risadas. Amber adorava ajudar a preparar as iguarias que serviriam para a ceia, e sua mãe sempre a deixava escolher um novo prato para experimentar. A expectativa pairava no ar enquanto contavam os minutos para a meia-noite. Com um brinde à saúde e ao amor, todos se abraçavam, desejando um ano repleto de alegrias e conquistas.

Na hora da contagem regressiva, Joaquim puxava a família para o jardim, onde uma pequena queima de fogos de artifício iluminava o céu. Amber, fascinada pelas cores vibrantes, sentia seu coração pulsar de felicidade. Era o momento em que ela mais apreciava a união familiar — um laço que parecia se fortalecer a cada celebração.

As noites de domingo também eram especiais. Era tradição da família se reunir para um "jantar de arte", onde cada um tinha a chance de compartilhar um talento. Maria apresentava uma nova receita, Joaquim tocava músicas novas, e Amber mostrava seus desenhos mais recentes. Eles conversavam sobre o que cada um tinha aprendido na semana e refletiam sobre a importância de manter vivas as tradições.

Com o tempo, Amber se tornou mais envolvida nas celebrações familiares, sempre trazendo novas ideias. Em uma dessas reuniões, ela sugeriu criar uma "galeria de arte familiar" na sala de estar, onde todos poderiam expor suas obras. A ideia foi recebida com entusiasmo, e logo as paredes da sala estavam repletas de desenhos, pinturas e fotos de momentos especiais. A sala se tornou um espaço de expressão e orgulho, refletindo a personalidade vibrante de cada membro da família.

Esse ambiente rico em amor, tradições e apoio moldou Amber em uma jovem sensível e talentosa, que cresceu valorizando não apenas a arte, mas também os laços que construíram a sua identidade. A casa dela não era apenas um espaço físico; era um lar onde a cultura, a criatividade e o carinho se entrelaçavam, criando memórias que permaneceriam para sempre em seu coração.

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