ÁLVARO
Eu sentia o calor da respiração dela, a poucos centímetros do meu rosto, e isso me afetava mais do que eu gostaria de admitir. Agnes me olhava com aqueles olhos verdes, inquietos, e eu sabia que ela estava tão dividida quanto eu. Havia uma batalha acontecendo dentro de mim, uma guerra entre o controle que eu sempre mantinha e o desejo incontrolável que crescia toda vez que eu chegava perto dela.
Aproximar-me dela não era só um impulso. Era algo inevitável. Ela estava com as mãos trêmulas, os lábios entreabertos, e eu não conseguia pensar em mais nada além do calor do corpo dela, do jeito que ela reagia a cada movimento meu. Eu podia sentir o perfume doce que ela usava, misturado ao cheiro suave de sua pele, como um convite irresistível.
A respiração dela estava mais pesada, e cada som que ela fazia, cada suspiro, ecoava nos meus ouvidos. Sem pensar, inclinei-me mais, deixando meus lábios tocarem a curva do pescoço dela. A pele era macia, quente, e eu senti Agnes estremecer levemente ao toque. Uma pequena resposta que me fez perder o pouco controle que eu ainda tinha.
— Você está agindo como um tarado, sabia? — ela sussurrou, mas a voz dela estava carregada de algo além da reprovação.
Tinha um toque de rendição no seu timbre. Ela estava tão no limite quanto eu.
Eu ri, um riso baixo, quase rouco, enquanto deixava meus lábios deslizarem pelo pescoço dela, sentindo o gosto suave da pele. Ela cedia, a cada segundo, com cada toque. Minhas mãos a puxaram pela cintura, sentindo o corpo dela se moldar ao meu como se já fosse parte de mim. Era inevitável. Sempre foi.
— Tarado, é? Você não gosta? — murmurei, os lábios roçando perto da orelha dela, provocando.
— Só é um pouco assustador…
Imagina se você soubesse por quanto tempo te desejei e esperei para te ter aqui, Agnes.
— Não vou fazer nada que você não queira… Tenho muitos defeitos, mas não sou um estuprador.
Senti o corpo dela ficar tenso e depois relaxar, como se estivesse se entregando, deixando o momento tomar conta. Minhas mãos exploraram as curvas dela, descendo pela cintura, enquanto eu a puxava para perto de mim. A vontade de rasgar aquela roupa dela e tomar o que eu queria há anos, ali mesmo no sofá, era quase incontrolável. Ela era linda, loira, magra com curvas discretas, gostosa demais. O tipo de mulher que você quer marcar, deixar um pedaço seu nela, de um jeito que nenhum outro homem conseguiria.
Beijei-a. Os lábios dela eram macios, e ela resistiu por um instante, mas logo abriu a boca, deixando-me aprofundar o beijo. Nossas línguas se encontraram, e senti o gosto doce dela misturado ao desejo que ambos estávamos tentando controlar. As mãos dela subiram pelos meus ombros, agarrando minha camisa com força, e eu soube naquele momento que ela queria tanto quanto eu.
As coisas começaram a esquentar rápido. A forma como ela se mexia contra mim, os pequenos gemidos que escapavam entre os beijos, tudo isso fazia meu pau latejar dentro da calça. Eu a empurrei de leve para o sofá, deitando-a, sem pressa, mas com a firmeza de quem sabia exatamente o que queria.
— Você me deixa maluco — disse contra os lábios dela, sentindo o corpo dela se arquear levemente sob o meu.
Minhas mãos deslizavam pelas coxas dela, subindo devagar, enquanto eu sentia a tensão no corpo dela aumentar. Eu queria explorar cada centímetro daquele corpo, sentir cada reação dela. Minhas mãos começaram levantar a barra do vestido, mas, de repente, ela colocou a mão sobre a minha, segurando-a.
— Álvaro... espera… — A voz dela era hesitante, um sussurro quase suplicante.
Eu parei no mesmo instante, embora meu corpo estivesse fervendo de frustração. Olhei nos olhos dela, tentando entender se aquilo era um "não" definitivo ou apenas um pedido de calma. O que quer que fosse, eu sabia que tinha que parar. Não era do meu feitio forçar nada. Quando uma mulher diz para parar, você para. Mas, porra, eu estava tão duro que mal conseguia pensar direito.
Respirei fundo, tentando recuperar o controle, e me afastei lentamente, sentando-me no sofá, ao lado dela. Olhei para Agnes, tentando disfarçar a frustração.
— Tudo bem — eu disse, tentando manter a calma. — Se você quiser parar, a gente para.
Ela assentiu, visivelmente aliviada, mas também parecia dividida, como se uma parte dela quisesse continuar. Havia algo em seus olhos que me fazia pensar que ela também estava lutando contra esse desejo. Mas ela se levantou, ajeitou o vestido, e caminhou em direção ao quarto onde estava dormindo. Eu a observei até que ela desaparecesse no corredor, sentindo meu corpo inteiro pulsar de frustração.
Fiquei no sofá por alguns minutos, tentando me recompor, mas não adiantava. O desejo por ela estava latejando dentro de mim, e cada pensamento, cada imagem, fazia meu pau pulsar ainda mais forte. Eu sabia que não ia conseguir dormir daquele jeito.
Levantei-me do sofá, indo em direção ao meu quarto. Fechei a porta e me dirigi ao banheiro, sentindo o corpo ainda quente de desejo. A frustração estava quase me sufocando. Entrei no banheiro, tirei a gravata e a camisa com impaciência e desabotoei a calça, deixando-a cair no chão junto com a cueca. Meu pau estava duro, latejando com a imagem dela na minha cabeça.
Entrei no box, ligando a água quente, sentindo as gotas escorrerem pelo meu corpo enquanto minha mente não conseguia se livrar da imagem de Agnes. Aquele corpo que parecia feito sob medida pra ser meu. A maneira como ela se contorcia sob mim, os gemidos que escapavam da boca dela... porra, era impossível não pensar nisso.
Minha mão desceu até meu pau, envolvendo-o com firmeza. Comecei a me tocar, as imagens dela ficando mais vívidas na minha mente. Eu a imaginava nua, deitada naquele sofá, as pernas abertas, esperando por mim. A buceta dela molhada, pronta para me receber. Era o tipo de pensamento que me enlouquecia, e quanto mais eu me tocava, mais eu queria estar dentro dela.
— Porra, Agnes... — gemi por ela, meus dedos apertando meu pau enquanto aumentava o ritmo.
Eu imaginava a sensação de estar entre as pernas dela, sentindo o calor, o aperto. Imaginava ela gemendo o meu nome, as unhas cravando nas minhas costas enquanto eu enterrava meu pau fundo nela. A água quente batia no meu corpo, mas tudo que eu sentia era o calor do desejo por ela. Eu queria fodê-la como nunca fodi ninguém. Queria sentir o gosto dela, o cheiro dela, cada parte daquele corpo perfeito.
Meus movimentos ficaram mais rápidos, o prazer crescendo a cada segundo. Minha respiração estava pesada, e eu sentia o corpo tenso, pronto para explodir. Os gemidos dela, os toques, o jeito que ela se movia contra mim, tudo isso alimentava meu tesão. E então, num último impulso, senti o corpo inteiro estremecer, a tensão se desfazendo em ondas de prazer enquanto meu pau pulsava, liberando toda a porra acumulada.
Eu apoiei uma mão na parede do box, respirando fundo, tentando me recuperar. A água continuava escorrendo, mas minha mente ainda estava nela. Agnes estava na minha cabeça, e eu sabia que esse desejo não ia desaparecer tão cedo. Por mais que eu quisesse manter o controle, algo nela me puxava de volta.
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Eu não me sinto confortável sendo cobrada por leitora que não vota, não comenta e não me segue. Se você não é uma leitora que me apoia fazendo os três, por favor, não cobre capítulo.
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