Capítulo 28

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AGNES

Eu estava ali, tentando manter o foco na tela, nos detalhes das filmagens das câmeras de segurança, mas era impossível ignorar a pressão do pau do Álvaro cravado na minha bunda. Cada vez que ele se ajeitava um pouco, eu sentia a rigidez contra mim, latejando, e parecia que o calor dele atravessava direto a minha roupa, queimando na pele. Eu devia me preocupar com o stalker, tentar encontrar algum rastro dele nas imagens, mas só Deus sabe o quanto estava difícil, o quanto meu corpo queria ceder.

A mão do Álvaro subiu devagar pela minha coxa, e os dedos firmes traçavam um caminho possessivo, queimando minha pele a cada toque. Ele movia-se com uma calma deliberada, ciente do poder que exercia, observando cada reação minha, o jeito como eu tentava manter a compostura. Sabia o efeito que causava, e gostava disso, de me ver lutando internamente, segurando as últimas pontas de dignidade enquanto ele me desestabilizava. E então, quando sua mão deslizou para a parte interna da minha coxa, o calor se intensificou. Ele parou por um segundo, brincando com o elástico da minha calcinha, puxando de leve, deixando o toque carregado de uma promessa que me queimava por dentro, até que seus dedos finalmente invadiram a borda do tecido, avançando devagar, provocando.

A respiração acelerou, meu corpo respondeu antes que eu pudesse pensar. Ele sentiu, claro que sentiu, e o sorriso dele refletiu isso, uma expressão de satisfação escura e perigosa.

— Olha só, sua safada… — ele murmurou, a voz rouca, descendo como uma labareda pelo meu autocontrole. — Já tá toda melada pra mim, né? Finge que resiste, mas é uma vadiazinha mesmo.

Senti meu rosto esquentar com as palavras, mas o corpo não tinha mais vergonha. Ele pressionou o dedo no meu clitóris, girando devagar, e uma onda de prazer me percorreu inteira. A cada movimento, ele alternava entre a pressão firme e toques mais leves, quase aveludados, como se quisesse me torturar com a expectativa, me fazer perder completamente o controle, me moldando ao seu ritmo.

Respirei fundo, a cabeça tombando para trás, rendida. Cada deslizar dos dedos era uma provocação nova, como se ele soubesse exatamente onde tocar para arrancar cada suspiro, cada tremor. Quando finalmente um dos dedos dele escorregou mais fundo, me preenchendo sem qualquer aviso, meu corpo arqueou, um gemido escapou antes que eu pudesse me conter. Ele intensificou o toque, o dedo se movendo em mim com uma precisão cruel, explorando cada ponto, como se estivesse me desmontando, deixando-me inteira nas mãos dele, sem resistência, sem pudor, apenas desejo bruto, puro, queimando.

Num movimento brusco, ele puxou o decote do meu vestido com a mão livre, expondo meu peito sem qualquer cerimônia, como se tomasse posse de cada pedaço de mim. O ar frio passou pela pele sensível, causando um arrepio que durou apenas um segundo, até que os lábios dele se prenderam ao meu peito, quentes, sugando com uma fome que beirava o desespero. A língua dele se movia devagar, provocando, desenhando círculos molhados em volta do meu mamilo, enquanto eu me desfazia ali, perdida na mistura de dor e prazer que ele me dava sem piedade.

Ele chupava com intensidade, como se quisesse me marcar, me dominar por completo. Os dentes dele rasparam de leve, um arranhão que me fez gemer baixinho, o som saindo quase sem eu perceber, uma rendição absoluta. A sensação era tão profunda que meu corpo reagia instintivamente, as pernas se apertando em volta dele, buscando qualquer fragmento de contato que pudesse intensificar aquela necessidade insana. A mão livre dele não parava, deslizando pela minha cintura, apertando, puxando, até que subiu, se fechando em volta do meu outro peito com uma possessividade bruta, dedos apertando sem delicadeza, tirando suspiros entrecortados de mim.

Ele mordeu meu mamilo, puxando com os dentes, e a dor misturada ao prazer percorreu meu corpo inteiro, explodindo em ondas que eu não podia controlar. Eu me arqueei contra ele, os dedos enterrados em seus ombros, puxando-o pra mais perto, porque aquele toque não era suficiente, nunca seria. A respiração dele estava quente e acelerada contra a minha pele, e cada lambida, cada mordida, parecia uma promessa não dita de que ele não ia parar até me ver completamente rendida, entregue de corpo e alma, sem nada mais pra oferecer além do meu desejo por ele.

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⏰ Última atualização: 5 days ago ⏰

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