Bianca Castilho, uma talentosa surfista brasileira, fez uma escolha difícil três anos atrás: seguir seu sonho e aceitar uma proposta de surfar no Rio de janeiro, deixando para trás seu grande amor, Gabriel Medina. Embora tenha alcançado o sucesso qu...
Oi, amores! Como vocês estão? Queria falar uma coisa importante para vocês!
Como vocês sabem, a Bianca estava com três meses de gravidez, mas eu tive que fazer um salto, e agora ela está com cinco meses. Assim, poderemos acompanhar coisas mais interessantes da gestação e o Gabriel poderá ter uma interação maior com o bebê.
Espero que vocês entendam. A partir daqui, prometo que os capítulos serão mais tranquilos, sem muitas brigas ou dramas; vamos deixar isso mais para o "final". Beijos e até o próximo capítulo!
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BIANCA CASTILHO Bali, Indonésia.
Um vôo direto para Bali com certeza não tinha sido a melhor ideia. Minha bunda estava ficando quadrada de tanto tempo sentada, e meu corpo inteiro parecia pedir por um pouco de movimento. Além disso, o estômago estava virado do avesso com tanta turbulência. Era difícil manter qualquer coisa no lugar com o avião sacudindo desse jeito.
Eu olhei pela janela. Faltavam menos de alguns minutos para pousarmos em Bali, mas a ansiedade não ajudava em nada. Minha mente já estava a mil, e o nervosismo só aumentava. Nathalia estava encostada no meu ombro, com os fones de ouvido, assistindo Bob Esponja, como se não estivesse nem aí para o resto do mundo.
— Mandou mensagem pro Lipe? — perguntei, virando o rosto na direção dela.
— Não... vamos fazer uma surpresa pra ele. — Nathalia respondeu, sem desviar os olhos da tela, e eu acabei rindo de leve.
Ela estava relaxada, enquanto eu sentia meu corpo inteiro em alerta. Meu peito apertava mais a cada segundo que passava, e uma voz lá no fundo da minha cabeça não parava de me lembrar: "Você vai ter que ver Gabriel.".
Eu tentei sacudir o pensamento pra longe, mas a verdade é que estava com medo. Medo do que ele ia dizer, medo do que eu ia sentir ao vê-lo. O tempo que passamos longe me fez pensar em tanta coisa, e agora, com um bebê a caminho, as coisas pareciam ainda mais complicadas.
O avião balançou de novo quando tocamos o solo, e meu estômago revirou mais uma vez. Ótimo, pensei, respirando fundo e apertando a alça da cadeira como se isso fosse me ajudar a lidar com o enjoo. Não queria passar mal no aeroporto. Isso seria a cereja do bolo de uma viagem já longa demais.
