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Oi, meus amores! Tudo bem? Sei que estou demorando bastante para atualizar, mas acabei passando por várias coisas nos últimos meses e agora estou tentando me organizar.

Espero que vocês entendam. Dessa vez, trouxe um capítulo bem grande para vocês!

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GABRIEL MEDINA
Orlando, Flórida.

Eu estava sentado ao lado de Bianca no banco gelado do aeroporto da Flórida, minha perna balançando de leve, um reflexo do nervosismo que ainda não tinha passado desde Madrid. Eu olhava para o grande painel de voos e depois para Bianca, que estava abraçando a própria barriga, de cabeça baixa. Ela estava mais calada do que o normal, os pensamentos pesando nela como uma âncora.

— Você tá bem? — perguntei, mesmo sabendo a resposta.

Bianca soltou um suspiro cansado, ainda sem me olhar. — Não… Não. — Sua voz estava trêmula. — Não consigo parar de pensar em como tudo deu errado.

Eu me inclinei, tentando pegar sua mão, mas ela a puxou, cruzando os braços em volta de si mesma, como se precisasse de um escudo contra a própria vulnerabilidade.

— Ei. — Tentei de novo, desta vez com um tom mais suave. — Olha pra mim.

Ela finalmente ergueu os olhos, e eu vi a tristeza ali, crua e inconfundível. — Foi horrível, Gabriel. — Sua voz quase se quebrou. — Eu estraguei tudo. Todo mundo estava animado, as crianças... você. E eu só... eu só...

— Ei, não. — A interrompi, porque odiava vê-la assim, se martirizando. — Você não tem culpa de nada. Não é como se você escolhesse passar mal.

— Mas eu estraguei. — Ela insistiu, sua mandíbula se apertando. — A gente chegou lá, e eu fui direto pro hospital. Eu vi a cara da Lis e do Ben, como eles estavam tentando entender por que tudo estava desmoronando. — Ela esfregou os olhos, como se pudesse apagar as lágrimas que ameaçavam cair. — Você teve que ir sozinho pro estádio, me deixando lá... Deus, eu odeio isso.

retorno das ondas: Gabriel Medina Onde histórias criam vida. Descubra agora