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Oii, gente! 🤡🫣
Não consegui postar capítulos ontem porque estava muito cansada. À noite, eu posto mais capítulos.

 À noite, eu posto mais capítulos

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BIANCA CASTILHO

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BIANCA CASTILHO

Copacabana, Brasil

Respiro fundo sentindo uma forte dor no meu tornozelo, hoje eu tinha começado a fisioterapia no meu tornozelo e confesso que já estava querendo desistir.

— só mais um pouquinho de força. — Rebeca disse, enquanto eu empurrava meu pé contra uma fita de elástico.

Respirei fundo, sentindo a dor pulsante no tornozelo. Rebeca sorriu para mim, tentando me motivar.

— Eu sei que parece difícil, mas você está indo muito bem. Só mais um pouco, ok? — ela disse com um tom encorajador.

Eu forcei um sorriso, tentando ignorar o desconforto. A dor irradiava pela minha perna enquanto eu empurrava meu pé contra a fita de elástico, tentando manter o ritmo. A cada movimento, parecia que o tornozelo queimava, mas eu sabia que precisava continuar.

— Excelente! — Rebeca exclamou quando completei a série de exercícios. — Vamos fazer uma pausa agora.

O alívio foi imediato quando ela retirou a fita do meu pé, mas o tornozelo ainda latejava. Deitei-me na maca, tentando relaxar enquanto a dor diminuía.

— Como você está se sentindo? — Rebeca perguntou, pegando uma toalha para que eu pudesse secar o suor.

— Melhor agora que terminou, mas isso foi duro. — Respondi, fechando os olhos e deixando escapar um suspiro de cansaço.

Ela sorriu, tentando me animar.

— No começo, é sempre mais difícil. Mas vai ficar mais fácil, prometo. Só precisa de paciência e força de vontade.

Eu sabia que ela estava certa, mas era difícil manter a positividade. Tudo parecia um desafio maior do que eu estava preparada para enfrentar. Além do tornozelo, havia toda a questão da gravidez que ainda estava em segredo, e eu não conseguia parar de pensar em como isso complicava as coisas.

— terra chamando Bia. — a morena chamou a minha atenção, estralando os dedos na minha frequência.

— Aí desculpe, acabei me perdendo. — disse, dando uma risada tímida vendo a morena concordar.

Rebeca apenas balançou a cabeça, ainda sorrindo, mas com uma pitada de preocupação nos olhos. Após alguns minutos de descanso, voltamos aos exercícios. Cada movimento era uma batalha, mas eu fazia o meu melhor para manter o foco, afastando qualquer distração.

— Você está indo super bem, Bia. — Rebeca disse enquanto removia o gelo do meu tornozelo. — Logo, logo, vai poder voltar a surfar. — A morena sorriu, mas suas palavras só trouxeram uma pontada de dor ao meu coração.

— Eu espero. — murmurei, sem muito ânimo.

— Vou chamar a Júlia, ela deve estar na recepção esperando por você. — Rebeca informou, enquanto eu terminava de colocar a bota ortopédica no meu pé.

Respirei fundo, amarrando meu cabelo em um coque antes de me levantar da maca. Mentir para as pessoas estava se tornando cada vez mais difícil e desgastante, mas eu sabia que manter o segredo era o melhor a fazer, pelo menos por enquanto.

— Já está pronta? — A voz de Júlia ecoou pela sala, interrompendo meus pensamentos. Ela entrou com um sorriso acolhedor, que tentei retribuir da melhor forma possível. — Vamos, temos que passar na farmácia para comprar alguns remédios. — Júlia acrescentou, enquanto se aproximava e me entregava as muletas que eu havia ganhado para ajudar na locomoção.

— Tchau, Beca. Muito obrigada por hoje. — Fui até Rebeca e a abracei levemente, sentindo o calor do gesto tranquilizador.

— Melhoras, querida. E nada de apoiar esse pé no chão, ok? — Ela respondeu, retribuindo o abraço com firmeza, mas um olhar de preocupação. Sua voz era sempre reconfortante, e eu sorri levemente, sentindo um pouco do peso sair de meus ombros, ainda que por um instante.

— Até logo. — Disse, enquanto Júlia me ajudava a sair da sala.

Caminhamos pelo corredor em silêncio, o som das minhas muletas ecoando pelo chão. Quando chegamos ao carro, Júlia me ajudou a entrar e, depois de ajeitar minhas muletas no banco de trás, deu a volta e se acomodou no assento do motorista.

— Consegui agendar aquela consulta com a obstetra, Bia. — Júlia disse casualmente, enquanto ligava o carro. — Sei que você está receosa, mas é importante começar a cuidar disso o quanto antes. — a mais velha disse, apertando minha mão.

— Obrigada, Ju. Eu vou tentar ir, só preciso de um tempo. — sussurrei, terminando de colocar o sinto de segurança.

— Claro, eu entendo. — Júlia respondeu, sem pressionar, mas sua voz carregava uma nota de preocupação que não passou despercebida.

O caminho até a farmácia foi tranquilo, Júlia desceu na farmácia para comprar algumas pomadas que Rebeca tinha pedido, para mim usar para ajudar um pouco na dor que eu estava sentindo. Após um tempo nós chegamos em casa e Júlia me ajudou a subir até o meu apartamento, que ficava na décimo andar.

— Qualquer coisa, você me liga que eu venho correndo. — Júlia disse, após colocar o meu pé em um banquinho, para deixar ele mais alto. — se cuida querida.

— tá bom, obrigada por ter me levado hoje. — disse, após sentir o beijo que a mais velha tinha deixado sobre minha cabeça.

— se cuida bia. — Júlia disse, antes de sair do apartamento.

Assim que a mais velha fechou a porta, eu peguei o meu celular e decidi mandar uma mensagem para Gabriel, avisando sobre a consulta que Júlia tinha conseguido.

"Oi, Gabi. Júlia conseguia uma consulta com a obstetra para essa sexta. Vou tentar ir... Queria que soubesse."

Enviei a mensagem e deixei o celular de lado, tentando não pensar demais em tudo o que estava acontecendo.

Fechei os olhos e respirei fundo, deixando o silêncio da casa me envolver, o que já estava virando um hábito normal.

retorno das ondas: Gabriel Medina Onde histórias criam vida. Descubra agora