capítulo 045

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Beatriz Benfica

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Beatriz Benfica

Se eu disser para vocês o quanto eu estou nervosa, vocês acreditariam? Não é porquê eu não estou lá que não me impede de estar nervosa, eu sei muito bem o quanto Rayssa deveria estar nervosa com isso.

Ela começou fazendo uma de suas manobras com o nome estranho, ela conseguiu como sempre.

Caiu. Ela tenta fazer outra mas cai logo em seguida. Nossa, meu coração estava a mil! Era tantas pessoas gritando por ela que se eu estava assim, imagina ela.

Ela conseguiu fazer mais um, e novamente os gritos se transformam. Era agonizante, mas como ela sempre diz, tudo no seu tempo e no seu devido lugar.

Bom, não preciso falar que mais uma vez ela conseguiu, né?

Eu estava nesse exato momento abraçada com Cassi. A última coisa que eu imaginei nesse mundo é que eu comemoraria pela Rayssa.

— porra! Ela arrasa! Eu sei que ela arrasa. — ela gritava enquanto pulava e batia palmas.
Eu quero que minhas amigas torçam por mim do jeito que Cassi torce pela Rayssa. — todas vocês vão cair!

— Cassi! Não é pra ficar jogando praga nas próximas participantes. — me afastei da menina, cruzei os braços e a olhei feio.

— tô né aí, elas não entendem nada do que eu falo mesmo. — deu de ombros enquanto estava com a sua atenção focada na pista.

— vem! — puxei a menina pelo braço indo até Felipe que estava logo lá em baixo.
Com certeza Rayssa iria lá.

A nota não tinha saído ainda, e eu juro que dependendo da nota eu desmaio aqui e ninguém vai conseguir me socorrer.

— mandou bem, maninha! — Felipe apertou a mão da menina que agora estava encostada na grade.

— nossa! Você fica tão atraente quando tá na- — Cassi para de falar quando me olha assustada.
Meu Deus. — você foi excelente, amiga!

— valeu. — foi a única coisa que ela disse antes de virar para mim.

Rayssa estava pingando! O suor no seu rosto era tanto que agora estava escorrendo. Como todo mundo sabe, eu sou a pessoa mais fresca do universo, então eu não ia nem encostar nela.

— foi boa. — falei simples enquanto me afastava da menina. O sorriso em seu rosto era sarcástico, bate até um medo, sabe.

— pode pegar para mim, por favor? — ela aponta para a toalhinha de rosto que estava em cima de um banco qualquer.

Me inclino para conseguir pegar o pano, estico a mão para a menina conseguir pegar. Ela somente deu um sorrisinho de canto enquanto apontava para o seu rosto.

The Dream - Rayssa Leal Onde histórias criam vida. Descubra agora