Este é provavelmente o capítulo mais longo dessa fanfic, mas decidi postar de uma vez só, já que dividi-lo não faria muito sentido.
Obrigada pela leitura. Até!
Andrea ficou surpresa e radiante quando, além de Miranda revelar onde guardava suas echarpes, pediu que a jornalista selecionasse duas. Ao contrário do que a morena poderia imaginar, a editora não quis escolher entre ter os olhos vendados ou os pulsos atados – ela desejou ambos.
Tentando manter a ansiedade sob controle, Andrea foi até o closet indicado e fez questão de desfilar pelo quarto, exibindo sua nudez para uma Miranda ávida e ansiosa na cama. Ao abrir a gaveta mencionada, a jornalista ficou satisfeita ao ver várias opções de echarpes, de diferentes cores e tamanhos. Escolheu duas de comprimento médio, feitas de seda, ambas na cor vermelha, que ficariam perfeitas em contraste com o tom de pele de Miranda.
Quando Andrea retornou para a cama, Miranda estava visivelmente inquieta, com os olhos mais dilatados que o habitual. A jornalista sentiu um sorriso surgir em seu rosto enquanto seu centro inevitavelmente tremia à visão da editora.
"Mãos na cabeceira da cama" – instruiu Andrea, olhando fixamente para Miranda, que não hesitou, levantando os braços acima da cabeça, posicionando-os na altura da cabeceira, que era de ferro, com o design perfeito para o que Andrea estava prestes a fazer.
Delicadamente, Andrea amarrou os braços de Miranda, cuidando para deixar pelo menos um dedo de espaço entre o tecido e os pulsos da editora.
"Está muito apertado?" – perguntou Andrea.
Miranda tentou olhar em direção aos seus pulsos, mas não conseguiu uma visão clara. Em seguida, mexeu os braços, testando quanto de movimento ainda tinha. Não estava apertado o suficiente para machucá-la, mas certamente seria impossível se livrar da echarpe sem esforço.
"Está bom assim" – respondeu Miranda, com a voz ligeiramente falhando.
Andrea sorriu, satisfeita com a resposta de Miranda, e caminhou ao redor da cama, observando cada detalhe do corpo exposto diante dela. O contraste da echarpe vermelha contra a pele de Miranda parecia quase uma obra de arte, e o poder que agora emanava da jornalista a fazia sentir uma confiança diferente. Seus dedos roçaram levemente o abdômen de Miranda, traçando um caminho lento e provocante. Miranda tremeu.
"Você está linda assim", murmurou Andrea, inclinando-se para perto do rosto de Miranda, sentindo a respiração da editora se acelerar. "Mas ainda falta algo."
Com um olhar malicioso, Andrea pegou a segunda echarpe e a segurou entre os dedos, deixando claro o que viria a seguir.
"Feche os olhos"
Miranda hesitou, é claro que havia inseguranças da parte dela, afinal, era a primeira vez que concedia a outra pessoa controle sobre seu corpo. No entanto, os olhos, gestos e a voz de Andrea não só a deixavam incrivelmente confiante, como também lhe transmitiam uma sensação de segurança. Miranda confiava nela de olhos fechados, literalmente.
"Confie em mim", sussurrou Andrea, enquanto cuidadosamente posicionava a seda sobre os olhos da editora.
"Eu já confio"- afirmou Miranda com a respiração pesada.
O tecido macio bloqueava a visão de Miranda, mergulhando-a em um mundo de expectativa e sensações intensificadas. Andrea amarrou a echarpe com delicadeza, ajustando para que ficasse segura, mas sem incomodar.
Agora, com os olhos vendados, Miranda se remexeu levemente, cada som e toque parecendo amplificado pela escuridão que a cercava. Andrea, observando a vulnerabilidade de Miranda, sentiu uma onda de excitação. Ela se inclinou novamente, dessa vez roçando os lábios perto da orelha da editora.
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Cartas de Miranda
Fiksi PenggemarPassaram-se três anos desde que Andrea decidiu abandonar seu cargo como assistente pessoal de Miranda. A saída da jovem não apenas abalou profundamente Miranda, mas também a fez perceber, tarde demais, que estava apaixonada por Andrea. No entanto, o...