Um bilionário rabugento do Pé Grande, seu assistente humano desajeitado e um encontro de meio milhão de dólares...
Bailey não é boa em nada, ela está acostumada a tentar coisas novas e falhar repetidamente, mas ela está determinada a que seu novo em...
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NÃO SEJA RESPONSÁVEL PELAS MINHAS AÇÕES
Bailey
É muito mais fácil aproveitar seu trabalho quando você não acha que seu chefe odeia você. Eu ainda estrago tudo várias vezes por dia, mas estou muito menos nervoso sobre ser demitido agora que entendo que meu chefe é apenas estranho porque ele quer pular em meus ossos, e em mais uma semana, não terei que me preocupar com nada disso mais.
O trabalho continua incrivelmente ocupado, o que é uma ótima distração. O grande contrato em que Sacha trabalhou o mês todo está sendo finalizado, e todos estão nervosos a semana toda. Ainda assim, toda vez que ele sorri para mim, ou coloca a mão nas minhas costas, ou diz meu nome, parece que meu estômago vai cair do meu corpo.
Todos os três CEOs estão no escritório na quinta-feira. O estilo de vida predominantemente noturno do Sr. Pleasant significa que ele não mantém o horário normal de expediente. Ele usa videoconferências para quase todas as suas reuniões diurnas, então eu nunca vi o Mothman pessoalmente antes. Seus grandes olhos são vermelhos brilhantes pessoalmente, e suas largas asas pretas de mariposa parecem macias como manteiga. Ele é mais alto do que eu esperava, quase tão alto quanto Sacha, se você incluir as antenas expressivas que balançam acima de sua cabeça.
Eles mantêm as persianas de bloqueio de luz fechadas durante a reunião para que a luz não incomode a visão sensível do Sr. Pleasant, mascarando a sala em sombras. Sento-me diligentemente ao lado dos meus chefes durante a longa reunião entediante, orgulhosa de mim mesma por resistir à vontade de pegar meu telefone e jogar Merge Mansion. Sacha gira sua cadeira até que sua coxa pressione a minha, e ele a deixa lá. O toque faz o calor de seu corpo penetrar em meu joelho. Isso traz um pouco de calor para minhas bochechas e... outros lugares. Eu me arrasto nervosamente enquanto os contratos são assinados e autenticados.
Quando está pronto, há uma sensação de satisfação no meu estômago. Eu mal tive algo a ver com este projeto, mas sei que é um peso tirado da mente de Sacha, e é bom ver seu trabalho duro valer a pena. Gosto da sensação de uma tarefa concluída.
“Nos vemos no Moonshine depois do trabalho, Sacha?” Magnes pergunta enquanto caminha em direção à porta. “Colocaremos as bebidas na conta da empresa. Não quero que você pule isso.”
“Eu estarei lá.” Sacha os tranquiliza, sem se mover da cadeira.
Levanto-me para seguir os outros, mas Sacha faz um gesto para que eu fique para trás enquanto todos os outros desocupam a sala de conferências. Ele gesticula para que eu me aproxime um pouco mais, e eu me inclino contra a mesa de conferências, mudando meu braço cheio de suprimentos — um laptop em uma mão, minha caneca de café na outra — para que eu esteja perto o suficiente para ouvir suas palavras ditas calmamente.
“Você vai se juntar a nós hoje à noite, Srta. Thorn? A Cryptech gosta de fazer uma demonstração de apreço à equipe depois que um grande negócio é fechado. Haverá um bar aberto para os funcionários.”
“Pensei em sair para tomar uns drinques.”
“E você ainda está satisfeita com o nosso acordo, Srta. Thorn? Ou está pronta para se retirar do contrato?” Seus olhos permanecem nos papéis à sua frente. Tão desinteressado em mim que, por um momento, não tenho certeza de qual acordo ele está falando.
Olho ao redor da sala de conferências ainda escura e vazia. Não há mais ninguém por perto, a porta está fechada, as pessoas que passam pelo corredor passam pelas janelas altas abertas como se nem estivéssemos aqui. Estamos sozinhos agora. É a chance perfeita para dizer a ele que quero terminar, pegar seu dinheiro, ir embora e nunca mais vê-lo. Nunca mais ouvir meu nome em seus lábios. Nunca mais sentir suas mãos me tocando.
“Estou satisfeito”, digo baixinho, então mordo o interior da minha bochecha em frustração. Malditos sejam meus hormônios. Não era isso que eu deveria dizer. “A menos que você tenha mudado de ideia?” Ocorre-me que pode ser por isso que ele queria falar comigo, até que ele me olha de cima a baixo com um olhar tão acalorado que eu quase certamente poderia reclamar com o RH sobre isso.
"Não, Srta. Thorn." Ele inclina o corpo na minha direção, sua mão contornando a mesa de conferências, parando bem ao lado da borda em que estou encostada. Olho para sua mão enquanto um dedo longo se move em minha direção e roça a parte externa da minha coxa. Ele acaricia suavemente para cima e para baixo, tocando o tecido da minha saia. O contato quase incidental deixa todo o meu corpo tenso. "Não espere que eu mude de ideia sobre você. Você usou a saia roxa de novo?", ele pergunta.
“Você mencionou antes que gostou, senhor—” Minha respiração fica presa quando tento falar, e então meus nervos têm mais palavras saindo de mim. “Comprei de segunda mão, encontrei em um site especializado em roupas plus size, pode ser muito difícil encontrar coisas que sejam apropriadas para o trabalho e que sirvam em mim em muitas lojas normais, sem mencionar coisas que realmente pareçam fofas e caibam no meu orçamento.”
“E abraça essa bunda redonda como uma luva.” Ele olha para o lugar onde sua mão toca meu corpo, balançando a cabeça levemente. “Se eu vir você usando essa saia no escritório novamente, Srta. Thorn, não serei responsável por minhas ações.”
“Que ações?” pergunto cuidadosamente.
“Não terei escolha a não ser trancar você no meu escritório, dobrá-la sobre minha mesa e enterrar meu pau nessa boceta cheirosa.” Ele rosna.
“O-o-kay,” gaguejo as sílabas sem pensar em nada, exceto o quanto eu adoraria que ele fizesse exatamente isso.
“Okay?” ele pergunta baixinho. Sua cadeira rola apenas uma polegada na minha direção, e de repente, eu posso ouvir meu coração batendo em meus ouvidos.
A porta da sala de conferências se abre, as luzes acendem inesperadamente. Sacha já está se afastando de mim, suas mãos de volta ao lugar apropriado na mesa à sua frente.
“Desculpe, Sr. Kwatch,” uma mulher de cabelos escuros entra na sala, “eu tinha certeza que tínhamos a sala de conferências marcada para as três de hoje.”
“Não se preocupe, estamos indo embora.” Sacha diz. “Eu estava apenas esclarecendo alguns itens com minha assistente. Podemos terminar essa conversa mais tarde, Srta. Thorn.” Ele acena com a mão na minha direção.
Concordo, incapaz de formar uma sílaba. Minha boca parece congelada e fechada, e passo rápido pelas pessoas paradas na porta, escapando para a relativa segurança da minha mesa.
