Um bilionário rabugento do Pé Grande, seu assistente humano desajeitado e um encontro de meio milhão de dólares...
Bailey não é boa em nada, ela está acostumada a tentar coisas novas e falhar repetidamente, mas ela está determinada a que seu novo em...
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MÃO GRANDE E CAPAZ
Bailey
É fácil esquecer o quão grande Sacha é até que todos os seus oito pés estejam parados atrás de você, segurando um guarda-chuva grande o suficiente para proteger uma família de cinco. Ele espera pacientemente enquanto eu pesco a chave do meu apartamento da minha bolsa.
Embora seja sábado, ele ainda está de terno; imagino se ele estava no escritório hoje ou se ele só se veste assim o tempo todo. Seu paletó azul-escuro está dobrado em volta dos meus ombros. Ele está usando uma camisa branca de botões bem-feita, com uma gravata preta fina. O cara sabe se vestir, isso é certo.
Sua postura é excelente. Ele se porta com a confiança conquistada por ser um milionário alto, bonito e que se fez sozinho. Bilionário? Imagino quanto dinheiro ele realmente tem. Ele olha rapidamente para os meus, e percebo que posso estar encarando. Dou um sorriso rápido para ele. Ele me dá um sorriso fácil em troca. Meu estômago se revira de alegria.
E, merda, estou encrencado.
Talvez eu queira fazer sexo com meu chefe.
É por isso que não posso ter coisas boas. Porque sou uma idiota, que toma decisões ruins e me apaixono por homens inatingíveis. Claro que eucomo ele. Eu já sei que ele é um cara mau que fode suas assistentes e depois as demite. Ou as demite quando elas o rejeitam? O que é pior?
Tudo o que importa é que não posso ter um caso com meu chefe no emprego mais bem pago que já tive. Tenho que mantê-lo.
“Obrigado pela carona, Sr. Kwatch.” Meus dedos finalmente envolvem a chave de metal fria. “Eu adoraria convidá-lo para entrar, mas—” Eu catalogo mentalmente nossa sala de estar suja, o futon manchado, as mesas de canto de brechó descombinadas, a mesa de centro Ikea arranhada que encontramos no meio-fio quando nosso vizinho se mudou, “Eu acho que sou pobre demais para deixar você ver como eu vivo.”
“Tenho certeza de que sua casa é perfeitamente aceitável.” Sacha balança a cabeça.
“Duvido que você diria isso se visse; estou te salvando de ficar coberto de pelos de gato—” Abro minha porta apressadamente, esperando tirá-lo do meu pé. Mais tarde, posso tirá-lo da minha cabeça com um rápido movimento do feijão.
“Espera! Merda! Pare!” Minha colega de quarto, Margot, grita enquanto a porta do apartamento se abre.
Ela está atrasada demais. Um bando de pequenos gatinhos adotivos invade a entrada, miando animadamente enquanto fogem para a liberdade aterrorizante das ruas da cidade.
Agachado, consigo agarrar os dois fugitivos mais lentos pelo pescoço. Giro para capturar o resto, mas Sacha facilmente pegou os três restantes com uma mão grande e capaz. Ele embala os dois gatinhos pretos perto de seu peito largo, enquanto a pequena malhada usa suas minúsculas garras de agulha para subir em sua camisa, miando por todo o caminho até seu ombro.
