Um bilionário rabugento do Pé Grande, seu assistente humano desajeitado e um encontro de meio milhão de dólares...
Bailey não é boa em nada, ela está acostumada a tentar coisas novas e falhar repetidamente, mas ela está determinada a que seu novo em...
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PASTRAMI QUENTE
Sacha
São quase 21h, e estou sentado no meu escritório, encarando uma pilha de documentos, de novo. O ar seco reciclado do ar condicionado chacoalha no meu peito. Afrouxo minha gravata.
“Só tire isso”, Ness resmunga. “Não tem mais ninguém no escritório para ver você em leve desordem.”
Eu franzo a testa na direção geral dele. Ele não tira os olhos da tela do laptop.
"Não estaríamos aqui se eu tivesse trabalhado no sábado passado", murmuro, mas então eu não teria visto a casa de Bailey, conhecido seu gato, ou sua colega de quarto, ou aprendido qualquer coisa sobre sua vida.
Ness e eu estamos discutindo os detalhes finais desta apresentação há muito tempo. O escritório está vazio há horas, ele só é preenchido com os raios coloridos do pôr do sol através das janelas largas, quando uma batida inesperada vem da porta do meu escritório.
“Quem é?”, pergunto irritado por ter sido interrompido.
“Desculpe pela interrupção”, diz Bay. “Sou só eu, senhor.”
Droga. Eu adoro quando ela me chama de senhor.
“Srta. Thorn, você não deveria estar aqui a essa hora do dia. Pensei que você tivesse ido para casa horas atrás.” Olho para a porta, ela está projetada nos raios dourados do sol poente. Como ela sempre parece tão bonita?
Ness finalmente levanta os olhos do computador, estica os braços e se recosta no assento para ter uma visão melhor da cena.
“Óleo da meia-noite, senhor. Se você vai ficar até mais tarde, pensei que poderia colocar o trabalho em dia e estar aqui se você precisar de alguma coisa.” Bailey entra no escritório com um pequeno sorriso nos lábios. Ela os pintou de vermelho brilhante hoje.
“Tenho certeza de que consigo pensar em algo que Sacha precisa.” Ness curva seu longo pescoço para me observar. Eu poderia matá-lo.
"Isso foi atencioso, Srta. Thorn, mas não precisamos de nada." Consigo não dizer que preciso que ela grite meu nome enquanto estou dentro dela.
“Bem, pensei que você poderia precisar de jantar?” Bay segura um saco de papel pardo que cheira a céu.
“Comida?” Eu resmungo ao mesmo tempo que meu estômago.
“Só um bagel, com cream cheese e salmão defumado.”
Eu cheiro o ar. "Torrado?" Não sei o que cheira melhor, a comida ou ela.
“Claro. Você sempre pede torrado.” Ela sorri levemente.
Ela se lembra do meu pedido. Eu poderia beijá-la.
Eu realmente quero beijá-la.
“O que você trouxe para mim?” Ness pergunta com um sorriso.
Bay se vira para ele surpreso, parecendo perceber que ele está ali.
