Capítulo 60 - Inferno e Paraíso

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P.O.V Meredith

Ouvir a Addison falando daquela forma me fez estremecer. Senti um espasmo forte percorrendo o meu ventre e fazendo o meu sangue ferver na mesma hora que ela pronunciou aquela frase.

Sua boca buscou a minha em mais um beijo sedento. A língua da Addison era um vício pra mim, eu a queria em todas as partes do meu corpo.

Era quente, macia e deliciosa. A vontade que eu tinha era de beijá-la para sempre.

Ela levantou da mesa rapidamente e foi me conduzindo até o pequeno sofá que havia no escritório.

— Vem cá, vem... — Sua voz rouca me tirava a razão — Vem cá, minha gostosa.

Eu já suspirava de prazer sem ela ao menos ter me tocado, apenas ao vê-la nua me puxando pelas mãos. Sentei no móvel e ela ficou de pé me encarando com aquela maldita cara de safada.

— Sabe, Mer... Eu estava tão estressada hoje, foi só você chegar aqui que esqueci de todos os meus problemas.

Seguia me encarando com aquelas esmeraldas brilhantes.

— Eu tenho esse poder sobre você? — Perguntei realmente curiosa.

— Você sequer imagina o poder que exerce em mim, Meredith..., mas a raiva que eu a sentia ainda está aqui... — Inclinou seu corpo sobre mim, instigando sua boca sem me tocar.

— Engraçado você falar isso... — Inclinei minha boca em seu ouvido — Porque eu adoro quando você está brava assim. Toda imponente, toda raivosa.

— Ah é? E eu posso saber o porquê você adora isso? — Ela disse intrigada.

— Porque eu fico imaginando as diversas formas de você canalizar essa sua raiva. Em mim...

Addison sorriu maliciosamente de canto me puxando com força.

— Posso dizer sem dúvida alguma que você tem um ótimo argumento, senhora Grey-Montgomery..., mas também posso afirmar outra coisa. — Aproximou-se do meu ouvido direito e colou sua boca ali. — Não me provoque assim amor, quando você nem imagina as cenas que estão passando na minha cabeça nesse momento.

Mais um espasmo invadiu o meu ventre. Aquela maldita ruiva!

A voz rouca da Addison dizendo aquilo era demais pra mim. Senti que a minha calcinha já devia estar molhada pra ela.

E pra piorar ela sentou-se nua no meu colo me provocando. Suas coxas sobre o meu corpo movendo-se de um lado ao outro.

Não aguentei e beijei seus seios livres pra mim. Subi beijando seu pescoço, sentindo o cheiro dela. E que cheiro maravilhoso ela tinha. Tentei sugar a região com meus lábios, mas fui impedida prontamente.

A minha liberdade durou apenas alguns segundos, pois logo senti suas mãos firmes segurando as minhas e pressionando-as para trás do meu corpo.

— Nananinanão. — Ela falou balançando a cabeça em negativa.

Tentei abrir a boca e argumentar, mas ela soltou uma das mãos e pôs seu dedo indicador sobre os meus lábios.

— Sou eu que estou com fome e agora você será a minha sobremesa, querida advogada.

Ela queria me matar, era isso. Eu tinha certeza.

Levantou-se novamente e ficou de joelhos me encarando. Subiu com suas mãos sobre meus ombros alcançando o fecho do meu vestido.

Lentamente ela desceu o zíper da peça e ao mesmo tempo seus olhos verdes não desgrudavam dos meus.

Fiquei de pé ajudando-a a retirar o vestido, sentei novamente e ela retirou com cuidado meus sapatos de salto alto.

My Boss | MeddisonOnde histórias criam vida. Descubra agora